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Elza Fiúza/ Agência Brasil - Por Agência Brasil
Essa foi a oitava alta consecutiva do
setor. Os dados são da Fundação Getulio Vargas (FGV)
O Índice de Confiança da Construção, medido
pela Fundação Getulio Vargas (FGV), cresceu 2,1 pontos na passagem de dezembro
de 2019 para janeiro deste ano. Essa foi a oitava alta consecutiva do
indicador, que chegou a 94,2 pontos, maior patamar desde maio de 2014 (94,6
pontos).
O Índice de Situação Atual, que mede a
confiança dos empresários da construção no momento presente, avançou 1,7 ponto
e chegou a 84,3 pontos. A maior contribuição para esse resultado veio do
componente “carteira de contratos”.
O Índice de Expectativas, que mede a
confiança do empresariado do setor em relação aos próximos meses, cresceu 2,4
pontos e alcançou 104,2 pontos, o maior valor desde setembro de 2012 (104,5
pontos). Dos quesitos que compõem esse índice, a principal alta veio da demanda
prevista para os próximos três meses.
Segundo a pesquisadora da FGV Ana Maria
Castelo, o resultado de janeiro é um sinal do que deve ser a dinâmica
predominante em 2020: um aumento do protagonismo da área de edificações, puxado
pela melhora do mercado imobiliário residencial em 2019.
Para ela, no entanto, ainda há um longo
percurso para recuperar o patamar de atividade anterior à crise. A demanda, de
acordo com a pesquisadora, é o principal limitador do setor.
O Nível de Utilização da Capacidade caiu 1
ponto percentual, para 70,9%.
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