Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais em Pernambuco esclarece
dúvidas comuns de paciente sobre medicações manipuladas
É muito comum pacientes que necessitam de tratamento farmacêutico terem
diversas dúvidas sobre medicamentos manipulados. “Será que a medicação manipulada é igual ao
da drogaria convencional?”; “é mais natural?”; “é mais barata?”; “tem o mesmo
efeito?” são alguns questionamentos que a maioria da população realiza, quando
precisa recorrer a uma farmácia de manipulação. Para solucionar estas dúvidas,
a Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais em Pernambuco (Anfarmag – PE)
aconselha os pacientes em geral tomarem alguns cuidados, já que todo remédio,
salvo algumas exceções, pode ser manipulado.
Apesar de as medicações manipuladas terem a mesma efetividade que
qualquer outro remédio, possibilitando ao indivíduo os mesmos resultados dos
produtos vendidos em drogarias convencionais, os medicamentos manipulados podem
ser a saída certa para pacientes alérgicos a determinadas substâncias. As
farmácias de manipulação têm condições de preparar formulações totalmente
personalizadas isentas desses alergênicos, garantindo o bem-estar do paciente.
“Os manipulados são recomendados a todas as pessoas, principalmente
aquelas que são alérgicas e que possuem algum tipo de intolerâncias a
aromatizantes, conservantes, corantes, glúten ou lactose. Sempre que
necessário, a farmácia pode preparar formulações livres de substâncias que
gerem intolerância em algumas pessoas”, indica o farmacêutico e presidente da
Anfarmag-PE, Augusto César de Carvalho.
Mesmo sendo comercializada em estabelecimentos específicos, a medicação
manipulada só pode ser vendida com a apresentação da receita médica, prescrita
somente por um profissional de saúde qualificado, como médico, farmacêutico,
dentista, nutricionista e veterinário. Como a origem da matéria-prima do
medicamento manipulado é a mesma de qualquer outro laboratório, a apresentação
do documento torna-se ainda mais obrigatória.
Outro questionamento muito comum entre os pacientes é com relação a faixa
de preço desses remédios. Há inúmeras
situações que o medicamento manipulado pode sair mais caro, como é no caso dos
remédios genéricos. No entanto, em muitas outras, pode significar um boa
economia devido à eliminação de sobras e do desperdício de substâncias, já que
o paciente paga apenas pela quantidade exata para determinado período de
tratamento.
“O paciente e o médico sempre devem avaliar a melhor relação custo-benefício
de cada escolha, já que o fator decisivo para optar pelo produto manipulado é a
necessidade de personalização da fórmula, que permite que cada pessoa adquira o
produto na dose exata para a necessidade de seu organismo”, explica Augusto.
Caso o paciente apresente qualquer outra dúvida, este deve procurar um
profissional habilitado para esclarecer a forma mais adequada sobre o uso dos
medicamentos e sobre os riscos de interação e efeitos colaterais. Dúvidas podem
ser tiradas também nas farmácias de manipulação que, por ser um estabelecimento
de saúde, conta obrigatoriamente com pelo menos um farmacêutico à disposição da
população.
Sobre a Anfarmag
Entidade sem fins lucrativos, a Associação Nacional de Farmacêuticos
Magistrais representa o setor magistral, voltado para a preparação
(manipulação) de medicamentos e produtos para a saúde nas farmácias de
manipulação de forma personalizada, atendendo às necessidades específicas de
cada paciente. O trabalho da associação é voltado para a defesa, promoção e
desenvolvimento do setor magistral. Atualmente a Anfarmag conta com 14
escritórios regionais e é composta por 5 mil associados, entre empresas e
profissionais que atuam no segmento, distribuídos em todo o território
nacional.
Por-Pedro Oliveira – Jornalista/DRT nº 6.820/PE
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