Os 807 moradores de Borá, a menor cidade do país, caberiam, juntos, em um único condomínio de São Paulo.
População do país cresce rumo ao interior, aponta IBGE
Por exemplo, um edifício do Jaguaré (região oeste), onde há hoje mais de 800 moradores, distribuídos em 384 apartamentos.
A diferença é que a cidadezinha a 487 km a oeste da capital tem uma área de 118 km², enquanto a área total do condomínio de seis torres é de apenas 46 mil m².
O orçamento da cidade, com receitas de R$ 6,8 milhões segundo dados do IBGE, tem que dar conta das quatro escolas e da única unidade básica de saúde para os moradores.
Já o orçamento anual do condomínio, de R$ 2 milhões, dá conta da manutenção de bombas, máquinas, dos 14 elevadores e pagamento dos salários de 35 funcionários.
A cidade e o condomínio têm uma coisa em comum: população predominantemente jovem e muitas crianças. Mas, no condomínio de classe média-alta, todos os moradores possuem um carro e as 750 vagas da garagem ficam permanentemente cheias, inclusive com filas nos finais de semana.
Já a cidade tem uma frota de apenas 291 veículos, sendo 133 carros.
Segundo o IBGE, não há judeus, espíritas e ateus no local, dominado por católicos (68%) e evangélicos (27%).
Neste ano, o atual prefeito, Luiz Carlos Rodrigues (PT), em seu primeiro mandato, vai disputar a reeleição contra Nelson Celestino (PSDB), que já ocupou o cargo quatro vezes desde 1965, primeiro ano em que Borá passou a ter o status de município (como distrito, existe desde 1934).
O síndico do condomínio de três anos também está em seu primeiro mandato, depois de aprovado em assembleia pelos moradores.
Marcelo Carnieto, 46, é síndico profissional e diz que é "desgastante, mas gratificante" cuidar dessa minicidade, porque "nenhum dia é igual ao outro". Ele nunca havia administrado um condomínio com tanta gente e se espanta com "a quantidade de problemas simultâneos que surgem". Conta com a ajuda de seis conselheiros.
Fonte - Folha por CRISTINA MORENO DE CASTRO
População do país cresce rumo ao interior, aponta IBGE
Por exemplo, um edifício do Jaguaré (região oeste), onde há hoje mais de 800 moradores, distribuídos em 384 apartamentos.
A diferença é que a cidadezinha a 487 km a oeste da capital tem uma área de 118 km², enquanto a área total do condomínio de seis torres é de apenas 46 mil m².
O orçamento da cidade, com receitas de R$ 6,8 milhões segundo dados do IBGE, tem que dar conta das quatro escolas e da única unidade básica de saúde para os moradores.
Já o orçamento anual do condomínio, de R$ 2 milhões, dá conta da manutenção de bombas, máquinas, dos 14 elevadores e pagamento dos salários de 35 funcionários.
A cidade e o condomínio têm uma coisa em comum: população predominantemente jovem e muitas crianças. Mas, no condomínio de classe média-alta, todos os moradores possuem um carro e as 750 vagas da garagem ficam permanentemente cheias, inclusive com filas nos finais de semana.
Já a cidade tem uma frota de apenas 291 veículos, sendo 133 carros.
Segundo o IBGE, não há judeus, espíritas e ateus no local, dominado por católicos (68%) e evangélicos (27%).
Neste ano, o atual prefeito, Luiz Carlos Rodrigues (PT), em seu primeiro mandato, vai disputar a reeleição contra Nelson Celestino (PSDB), que já ocupou o cargo quatro vezes desde 1965, primeiro ano em que Borá passou a ter o status de município (como distrito, existe desde 1934).
O síndico do condomínio de três anos também está em seu primeiro mandato, depois de aprovado em assembleia pelos moradores.
Marcelo Carnieto, 46, é síndico profissional e diz que é "desgastante, mas gratificante" cuidar dessa minicidade, porque "nenhum dia é igual ao outro". Ele nunca havia administrado um condomínio com tanta gente e se espanta com "a quantidade de problemas simultâneos que surgem". Conta com a ajuda de seis conselheiros.
Fonte - Folha por CRISTINA MORENO DE CASTRO
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