O jornalista e apresentador do SporTV, Rodrigo Rodrigues, morreu nesta
terça-feira aos 45 anos no Rio de Janeiro.
Rodrigo foi diagnosticado há 15 dias com o novo coronavírus. Desde então,
estava em casa e afastado do trabalho. No último sábado ele deu entrada na
emergência do hospital e teve confirmada trombose venosa cerebral.
Na emissora desde janeiro de 2019, Rodrigo Rodrigues teve passagens por
ESPN, Esporte Interativo, SBT, TV Cultura, TV Gazeta e Band. Apresentou os
programas Bate-Bola e Resenha ESPN na ESPN. Em setembro, assumiu o Troca de
Passes no SporTV.
Rodrigo começou a carreira na televisão em 1995 como apresentador do
quadro Teentrevista do programa Convocação Geral, da RedeVida! (RJ). Nesta
época estava cursando Educação Artística na Universidade Estadual do Rio de
Janeiro. Após a experiência na tevê, decidiu abandonar o curso e ingressar no
Jornalismo.
Passou por três instituições de ensino, todas com Bolsa Apresentador,
graças à experiência acumulada na RedeVida, onde ficou até o final de 1996. Na
Universidade Estácio de Sá (RJ) apresentou e produziu o Clip Brasil e foi
repórter e editor do Estácio no Ar – apontado como o melhor telejornal
universitário do País na Expocom 1999. Migrou para a UTV (RJ), onde apresentou
o programa Caderno U, uma revista semanal de comunicação.
Já na UGF, no ano 2000, passou a
produzir o Usina, nos moldes do Caderno U. No mesmo ano recebeu convite para
fazer parte da produção do Rock in Rio
III, como produtor e repórter da TV Mundo Melhor (RJ). Atuou na rádio Cidade
(RJ) e, em seguida, na 102,9 (RJ), conduzindo o programa Estúdio ao Vivo. No
ano seguinte foi para a TV Cultura (SP) ser repórter do programa Vitrine,
apresentado então por Macelo Tas, lá permanecendo até 2003.
Em 2004 foi para o SBT (SP), como repórter
do programa Cor de Rosa. Participou do programa anual Teleton. Esteve na TV
Bandeirantes (SP) em 2005, atuando como repórter do programa De Olho nas
Estrelas, apresentado por Leão Lobo. No mesmo ano recebeu convite para voltar
ao Vitrine, dessa vez como apresentador, ao lado de Sabrina Parlatore. Na
Cultura apresentou ainda, o Festival Cultura e participou pela segunda vez do
Teleton, agora pela Fundação Padre Anchieta. Em 2006 passou a ancorar o Cultura
Meio-Dia. Em setembro daquele ano voltou para o Vitrine, onde ficou até 2010,
ano em que deixou a emissora.
Lançou As Aventuras da Blitz
(Ediouro, 2008), livro que conta a história da banda Blitz fundada por Evandro
Mesquita. Aproveitou a oportunidade e lançou a sua própria banda, a
SoundTrackers, que se tornou popular na noite paulistana. A banda lançou o CD Os
Tocadores de Trilhas: Ao Vivo (Tratore, 2010).
No começo de 2011 aceitou o
desafio de José Trajano para trocar a editoria de Cultura pela de Esporte e
passou a integrar a equipe da Espn Brasil, comandando o programa Bate-Bola 2ª
edição. Na rádio Estadão ESPN (SP), apresentou o Bola e Música, misturando as
duas paixões, de abril a outubro de 2011. Lançou o segundo livro: o Almanaque
da Música Pop no Cinema (Casa da Palavra, 2012), uma de suas especialidades.
Migrou para a TV Gazeta em 2014, para apresentar o Ouça, programa semanal de
música. Lançou outro livro (desta vez também em eBook) London London: O único
guia para conhecer Londres utilizando o metrô (Faro Editorial, 2014).
Em junho de 2015 estava de volta à
Espn, apresentando o Resenha Espn, programa dominical de debates esportivos,
mas acabou retornando à TV Gazeta, em agosto de 2016, para apresentar o
programa 5 Discos. Não teve sorte: a emissora da Fundação Cásper Líbero
extinguiu a sua produção de Conteúdo em razão da crise econômica, em outubro de
2016 e a produção do programa foi descontinuada. Lançou, ao menos, o seu quarto
livro: Paris, Paris: Conheça a cidade luz utilizando o metrô (Faro Editorial,
2016).
Foi guia turístico na Flórida por três temporadas e foi sócio do
Soundtrackers Cafe (SP), localizado na Praça Benedito Calixto.
Com informações do Portal dos Jornalistas
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