Câmara de Comércio Exterior (Camex) zerou o Imposto de Importação de 34
medicamentos usados no combate à covid-19. A resolução foi publicada nesta
segunda (13) no Diário Oficial da União.
Entre os medicamentos beneficiados pela medida, estão Ivermectina,
Fondaparinux, Varfarina, Nitazoxanida, Edoxabana e Rivaroxabana. O órgão também
zerou a tarifa de máquinas para produção e embalagem de máscaras descartáveis
de proteção respiratória. As máquinas deverão fabricar pelo menos 400 máscaras
triplas com orelhas elásticas de estrutura compacta por minuto.
A resolução zerou o Imposto de Importação de bolsas para coleta de sangue
com solução anticoagulante. Desde o início da pandemia do novo coronavírus, a
Camex, órgão composto de representantes de vários ministérios presidido pelo
Ministério da Economia, reduziu a zero a tarifa de 549 produtos relacionados ao
enfrentamento da doença. O benefício vale até 30 de setembro.
Governo organiza licitação para compra de remédios por municípios•
Governo anuncia medidas para comprar remédios para sedar pacientes na
intubação. Viverei ainda por muito tempo, diz Bolsonaro ao defender uso de
remédio sem efeito comprovado.
Atrofia muscular
Em outra resolução publicada hoje, a Camex zerou a tarifa de importação
do medicamento Zolgensma, usada no combate à atrofia muscular espinhal (AME) em
crianças de até dois anos. Cotada a R$ 12 milhões e sem fabricação no Brasil, a
droga é considerada o medicamento mais caro do mundo, de acordo com o
Ministério da Economia.
A desoneração do medicamento havia sido anunciada pelo presidente Jair
Bolsonaro na noite de sexta-feira (10), mas a decisão só foi oficializada hoje.
Segundo o Ministério da Saúde, a AME é uma doença rara, degenerativa,
passada de pais para filhos e que interfere na capacidade do corpo de produzir
uma proteína essencial para a sobrevivência dos neurônios motores, responsáveis
pelos gestos voluntários vitais simples do corpo, como respirar, engolir e se
mover.
Varia do tipo 0 (antes do nascimento) ao 4 (segunda ou terceira década de
vida), dependendo do grau de comprometimento dos músculos e da idade em que
surgem os primeiros sintomas. Até o momento, não há cura para a doença.
Fonte - https://www.folhape.com.br/
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