Quem já gostava da renda feita
pelas artesãs nordestinas tem um novo motivo para ter essa peça no
guarda-roupa. Estilistas estão fechando parcerias com as rendeiras para
incrementar a produção.
No sítio de dona
Helena, em Orobó, no agreste de Pernambuco é a maior correria. Distração para
esta agricultora é fazer renda... “A coisa mais feliz pra mim é minha família e
fazer o trabalho manual”.
As mulheres da comunidade rural caiçaras são guardiãs de uma arte trazida pelas freiras francesas que ensinavam na região. As artesãs são rápidas no jogo com a linha e as mãos. Dona Rosa foi uma das primeiras a aprender.
“Tomava conta de 23 meninas, todas moças”, conta Rosa Antônia Pereira, artesã.
Ao lado de dona Rosa, estão a filha dela, Josefa, e a neta. Elas se reuniram numa associação que busca no talento, um jeito de reforçar o orçamento da família. “Tem meses que a gente consegue R$ 300 e outro mês que a gente não vende nada”, explica Josefa Pereira de Oliveira.
Se não fosse o grupo, a renda francesa frivolité já teria desaparecido do agreste de Pernambuco. Fazer da tradição, a vocação capaz de prepará-las para o futuro, sem que precisem deixar o lugar onde nasceram, é o principal desafio do projeto.
O estilista Eduardo Ferreira ajudou a criar uma nova coleção de roupas enfeitadas com rendas. As peças ficaram refinadas e ganharam nervuras, babados.
“O frivolité durante décadas esteve esquecido, meio que oculto e fora de uso. Com essa ação a gente consegue resgatar muito da riqueza que é o frivolité. Riqueza essa que é propícia para o mundo da moda que vive em buscas de novidades e que cada vez mais tem um comércio comprometido com o social, com a brasilidade”, esclarece Eduardo Ferreira, estilista.
As mulheres da comunidade rural caiçaras são guardiãs de uma arte trazida pelas freiras francesas que ensinavam na região. As artesãs são rápidas no jogo com a linha e as mãos. Dona Rosa foi uma das primeiras a aprender.
“Tomava conta de 23 meninas, todas moças”, conta Rosa Antônia Pereira, artesã.
Ao lado de dona Rosa, estão a filha dela, Josefa, e a neta. Elas se reuniram numa associação que busca no talento, um jeito de reforçar o orçamento da família. “Tem meses que a gente consegue R$ 300 e outro mês que a gente não vende nada”, explica Josefa Pereira de Oliveira.
Se não fosse o grupo, a renda francesa frivolité já teria desaparecido do agreste de Pernambuco. Fazer da tradição, a vocação capaz de prepará-las para o futuro, sem que precisem deixar o lugar onde nasceram, é o principal desafio do projeto.
O estilista Eduardo Ferreira ajudou a criar uma nova coleção de roupas enfeitadas com rendas. As peças ficaram refinadas e ganharam nervuras, babados.
“O frivolité durante décadas esteve esquecido, meio que oculto e fora de uso. Com essa ação a gente consegue resgatar muito da riqueza que é o frivolité. Riqueza essa que é propícia para o mundo da moda que vive em buscas de novidades e que cada vez mais tem um comércio comprometido com o social, com a brasilidade”, esclarece Eduardo Ferreira, estilista.
Reportagem/Beatriz Castro - TV Globo
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