Entre os locais escolhidos pelos agentes está a empresa de marketing esportivo LTF, do filho do ex-presidente Lula, Luis Claudio Lula da Silva. De acordo com as autoridades, a empresa possui ligações com a consultoria Marcandes e Mautone, também investigada na Zelotes.
Dezesseis auditores fiscais, onze analistas tributários e cerca de cem policiais federais deram cumprimento aos mandados. A nova etapa da operação aponta que um consórcio de empresas, além de promover a manipulação de processos e julgamentos dentro do Carf, também negociava incentivos fiscais a favor de empresas no setor automobilístico.
De acordo com a Receita Federal, foram três mandados de prisão preventiva, nove de busca e apreensão e dois de condução coercitiva no Distrito Federal. Em São Paulo, foram dois de prisão preventiva, oito de busca e apreensão e quatro de condução coercitiva. Houve ainda um mandado de prisão preventiva, um de busca e apreensão e dois de condução coercitiva no Piauí, além de um de condução coercitiva no Maranhão.
Segundo a Receita, as provas indicam provável ocorrência de tráfico de influência, extorsão e corrupção de agentes públicos para que uma legislação benéfica a essas empresas fosse elaborada e posteriormente aprovada.
A Operação Zelotes foi deflagrada no dia 26 de março deste ano com o objetivo de desarticular organizações criminosas que atuavam junto ao Carf. Entre os crimes investigados estão tráfico de influência, corrupção passiva, corrupção ativa, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
Reportagem/Bernardo Caram -Estadão
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