Sem
alarde, a Secretaria de Educação do governo Paulo Câmara fechou, na última sexta-feira, a lista dos primeiros professores que serão desligados com a greve
iniciada há uma semana, no Recife. A decisão ocorre depois que o TJPE deu aval
a uma liminar pedindo a volta imediata ao trabalho, além de ter visto indícios
de ilegalidade.
No
total, são 15 professores que trabalham em escolas de tempo integral. O comando
da Educação comprovou que os professores estavam estimulando os alunos a participar
da greve e incentivando o boicote às aulas.
Por
conta da decisão judicial, também já estão sendo computados quatro dias de
faltas a serem descontados na folha salarial.
Veja
a nota oficial desta tarde, após os professores não voltarem ao trabalho.
“O
Governo de Pernambuco lamenta que, mesmo com a decisão da Justiça sobre a
ilegalidade da greve e a decisão para o seu encerramento, o Sindicato dos
Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) tenha decidido pela
continuidade da paralisação. A manutenção do movimento prejudica os estudantes
da Rede Estadual e suas famílias. Ainda assim, o Governo reafirma a disposição
de reabrir o diálogo com a categoria, desde que os professores retomem as atividades
normais nas escolas.
Sobre
o balanço das escolas da Rede Estadual nesta sexta-feira (17), 52% (541) das
escolas tiveram funcionamento normal; 39% (410) aderiram parcialmente e 9% (94)
aderiram totalmente à greve. Portanto, houve uma redução no número de escolas
totalmente sem aulas. Neste contexto, 91% das escolas estão em atividade.
Assim, considerando o funcionamento da maior parte das escolas da Rede, a
Secretaria de Educação do Estado reforça a solicitação de que os pais e
responsáveis encaminhem os estudantes para as escolas a fim de voltarem à
normalidade das aulas”.
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