FBC: “Sou candidato a governador e vou ganhar a eleição”
O senador Fernando Bezerra Coelho informa à coluna que após demorada
reflexão sobre o cenário político estadual para 2018, decidiu: “Sou candidato a
governador e vou derrotar esse governo (Paulo Câmara) por muitos votos”. Foi a
primeira vez nos últimos 60 dias que o senador assumiu-se claramente como
candidato ao Palácio do Campo das Princesas, sem embargo do diálogo mantido com
outras forças políticas da Oposição a exemplo do senador Armando Monteiro, do
ministro Mendonça Filho e do ex-ministro Bruno Araújo. Ele nota disposição em
Armando no sentido de concorrer pela segunda vez ao Governo do Estado, percebe
Mendonça na expectativa de compor a chapa de Alckmin como representante do DEM
na região Nordeste e vê interesse em Bruno Araújo no sentido de disputar uma vaga
de senador. Por esse motivo, pretende repetir a mesma estratégia utilizada por
Eduardo Campos em 2006: pé na estrada para chegar ao ano da eleição tendo
visitado praticamente todos os municípios pernambucanos. O senador se convenceu
de que a eleição será em dois turnos e que os finalistas serão ele e Paulo
Câmara. No segundo turno, que será nova eleição, o processo se encarregaria de
reunir todos contra o governador – de Marília Arraes a Antonio Campos, de
Armando Monteiro a Bruno Araújo, de Mendonça Filho a Humberto Costa, passando
ainda por Raul Jungmann, Elias Gomes, João Lyra Neto, Sílvio Costa, Joaquim
Francisco e Priscila Krause.
Vitória política
Questionado sobre a disputa político-jurídica com Jarbas Vasconcelos pelo
controle do PMDB estadual, Fernando Bezerra Coelho respondeu: “Nossa defesa
está bem encaminhada, mas politicamente isso já está resolvido! O partido é
nosso. No entanto, mesmo que a gente perca na justiça, a direção nacional irá
reunir-se no próximo dia 17/12 e dará a palavra final em nosso favor”.
Conselho – Segundo Fernando Bezerra, Jarbas e Raul Henry alegaram em suas
ações que só quem pode intervir em diretórios estaduais é o “conselho político”
do PMDB, órgão que nunca se reuniu e que foi extirpado do estatuto do partido
em 2014. “Portanto, o estatuto que vai valer é o que a direção nacional disser
que vale”.
Coluna Fogo Cruzado
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