Já faz tempo que o PSB surubinense vem
solapando a confiança de seu eleitorado. Assim foi com a indicação do deputado
Vinícius Labanca que após eleito não botou os pés na cidade nem pra pagar
promessas. Depois apresentou o filho de Zé Augusto, hoje deputado estadual,
Rodrigo Farias, mas, sem brilho, numa época carente de lideranças.
Isso se chama desperdício, gastar pólvora à
toa.
Nilton Mota Filho esteve como Secretário de
Agricultura do Estado em governo anterior e o resultado é que nada fez em sua
terra. Até mesmo a ADAGRO, sob a sua administração, teve a sede demolida e
neste momento funciona em espaço inadequado tendo que pagar aluguel.
Daí ressalta o nome de Danilo Cabral a quem
se atribuem duas obras importantes que são a ETE e a sede do DETRAN no entanto,
pertencem ao período de Eduardo Campos. Ele, atualmente é o Superintendente da
SUDENE mas ninguém acredita que carreará para o município indústrias ou grandes
benefícios que seu cargo poderia proporcionar. É dele a única esperança na
salvação da lavoura da família Farias no município. Fora disso, o grupo
mergulhará no esquecimento, podendo ressurgir na eleição para governador de
João Campos.
No pleito deste ano o PSB local não levou a
sério a noção de engenharia política e perdeu a eleição!
A indicação de um candidato à chapa
majoritária depende de uma análise conjuntural e não pode se ater a um único
referencial. Algo muito importante é saber que a contemplação do próprio
umbigo, que se pode traduzir como narcisismo partidário, induz a erros
primários.
Os Farias, leia-se o PSB, ao apresentarem
Véia de Aprígio como a sua candidata, partiram do princípio de sua fidelidade incondicional
à família. É bom lembrar que a sigla neste caso é algo circunstancial,
momentâneo. Caíram no mesmo erro do coronel Sebastião Rufino, em Bom Jardim,
que indicou para prefeito na sua terra, nada mais nada menos que um personagem
de sua absoluta confiança: Zé do Coronel. A liderança de Rufino desmoronou na
terra dos paus d’arco.
Talvez outras avaliações pudessem ter
salvaguardado o poder político pessebista surubinense. Candidatos que do meio
da campanha para seu final viessem a empolgar o eleitorado. Nomes como Penélope
ou mesmo o vereador Bomba, este, sobretudo depois da inauguração da nova
Câmara. No caso, Véia de Aprígio é o outro lado de Ana Célia. Sem traquejo
social, cultural e mesmo político, sem oratória, sem carisma, não poderia prosperar,
não teve chances de ganhar a classe média da cidade.
Deu no que deu. Agora é juntar os cacos.
Portanto, abriram-se as portas para Chaparral que, parece, veio pra ficar.
Reportagem: Correio do Agreste
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