BLOG DO EDINHO SOARES: POR 6X3, CÂMARA DE CASINHAS IGNORA TCE-PE E APROVA CONTAS REJEITADAS DE 2018 DO EX-PREFEITO JOÃO CAMÊLO

quinta-feira, 2 de setembro de 2021

POR 6X3, CÂMARA DE CASINHAS IGNORA TCE-PE E APROVA CONTAS REJEITADAS DE 2018 DO EX-PREFEITO JOÃO CAMÊLO

Já as contas de 2017 foram aprovadas por unanimidade seguindo o parecer do órgão, com ressalvas

Se o Tribunal de Contas faz um parecer recomendando que as contas de um prefeito ou ex-prefeito sejam reprovadas, a Câmara de Vereadores não pode ignorar e votar pela rejeição. Na sessão extraordinária ocorrida na noite desta quarta-feira (01), no plenário da Casa Manoel Veiga de Lira e Silva, em Casinhas, esse entendimento foi ignorado.

Parecer é pré-condição, mas a maioria dos vereadores de Casinhas — formada pelos seis vereadores da bancada de oposição — aprovaram as contas da Prefeitura de Casinhas do exercício de 2018 que haviam sido rejeitadas pelo órgão, que teve como ordenador de despesas o ex-prefeito de Casinhas, João Camêlo Barbosa Neto, do PSB.

A sessão extraordinária para votação das contas de dois exercícios financeiros (2017 e 2018) da gestão do ex-prefeito aconteceu no início da noite desta quarta-feira (01 de setembro). A primeira, referente ao exercício de 2017, foi aprovada por unanimidade, com todos os nove vereadores seguindo o parecer prévio do TCE e aprovando as contas de forma unânime.

Já na segunda votação da noite, referente ao exercício financeiro de 2018, a recomendação do Tribunal de Contas à Câmara de Casinhas foi pela reprovação. Mas por 6 votos favoráveis (leia-se, dos vereadores Átilla Barbosa, Elias de Muamba, Otávio Francismar, Inácio do Toyota, Evaldo do Catolé e Valdiane do Junco) e 3 votos contrários (de Everaldo Barbosa, Nivaldo Silva e Edlúcia Ulisses), a prestação de contas do ex-prefeito João Camêlo acabou sendo aprovada.

Ao final da sessão, a vereadora e primeira secretária da Câmara, Edlúcia Ulisses, fez o pedido de um registro em ata: "Que fique registrado o longo atraso da presente sessão, e que, por esse motivo, eu cheguei a pedir ao presidente Átilla Barbosa que fosse cancelada, mas ele prosseguiu".

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