Estudantes, trabalhadores, empresários, lideranças políticas,
acadêmicos e representantes de movimentos sociais e ambientais decidiram
criar, durante encontro em Brasília (DF), um novo instrumento político
para defender a sustentabilidade e aprofundar a democracia no Brasil.
#rede, nome escolhido por aclamação pelos presentes, será uma
alternativa aos partidos hoje existentes, que vivem exclusivamente da
disputa do poder pelo poder.
![Participantes fazem a #rede com fitas](https://lh3.googleusercontent.com/blogger_img_proxy/AEn0k_uvtKNyAznAaJhO--g1zLSsBcZsz9K9eab3-Ld3p-zaGXkt5n7pRy-5Hj_Wie2kuXGU2f9uMaXiQfAIO5u8dt3cnyHEsJP51sRPU7X7KV3kbEnHs3VFsA=s0-d)
Mais de 1.500 pessoas estiveram presentes ao encontro, entre elas as
ex-senadoras Marina Silva e Heloísa Helena e os parlamentares Walter
Feldman (PSDB-SP), Domingos Dutra (PT-MA), Ricardo Young (PPS-SP) e
Jefferson Moura (PSOL-RJ). O deputado federal Alfredo Sirkis (PV-RJ) foi
representado por Sérgio Xavier, secretário de Meio Ambiente de
Pernambuco.
O encontro aprovou o Estatuto da #rede, que tem entre seus pilares a
transparência nas decisões e na gestão do partido, o fortalecimento dos
processos democráticos internos e a valorização da diversidade de
pensamento.
A REDE incorpora inovações que ajudarão a transformar o sistema político
brasileiro. Uma delas é a reserva de 30% das vagas nas eleições
proporcionais para candidaturas independentes, destinadas a cidadãos não
filiados que representem movimentos e causas relevantes para o País.
Outra novidade é a limitação do número de mandatos parlamentares
consecutivos. Para estimular a renovação e o surgimento de novas
lideranças, será permitida apenas uma reeleição dos parlamentares da
#rede para o mesmo cargo. Por meio de plebiscito interno poderão ser
abertas exceções a essa regra.
Nas campanhas eleitorais, não serão aceitas doações de empresas dos
setores de bebida alcoólica, cigarro, arma e agrotóxicos, por não
estarem de acordo com os valores e princípios da #rede. Será
estabelecido um teto para doações de pessoas físicas e jurídicas. O
estatuto incorporou sugestão feita pelo senador Eduardo Suplicy (PT-SP)
para que as doações sejam divulgadas em tempo real por meio da Internet.
Dez anos após o registro na Justiça Eleitoral, será feita consulta aos
filiados a respeito do rumo e da continuidade ou não da existência do
partido. O estatuto determina ainda que apenas pessoas com fichas limpas
poderão assumir funções diretivas dentro da #rede. Haverá monitoramento
e controle social independentes dos posicionamentos e das práticas da
#rede feitos por um Conselho Político Cidadão Nacional. Ele será
composto por militantes de movimentos sociais e ambientais,
representantes de povos e populações indígenas, cientistas e
instituições de pesquisa.
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