Conhecida entre os habitantes como "capital da fé", a cidade de
Juazeiro do Norte, no Sul do Ceará, recebeu um número recorde de
romeiros. De acordo com o secretário de Turismo e Romaria do
município, José Carlos, 2,5 milhões de romeiros viajaram a Juazeiro do
Norte para participar de missas e festejos religiosos.
Os romeiros são atraídos principalmente pela figura do Padre Cícero Romão Batista, considerado santo popular pela população e visitantes católicos da cidade. Somente no topo da colina do Horto, onde fica a estátua de 27 de Padre Cícero, a estimativa é de que, em média, cerca de cinco mil pessoal visitam o local.
"Com esse número de romeiros em Juazeiro do Norte a cidade se tornou o maior centro de romaria do Brasil. E atualmente o túmulo de Padre Cícero é também o mais visitado no país", diz o secretário de Turismo e Romaria da cidade.
Para receber os "visitantes da fé", a cidade densevolve o Centro de Romeiro, próximo à Colina do Horto. No local há espaço para o comércio popular relativo religião e romaria, e ponto de hospedagem e banheiros de uso coletivo. Nos períodos de novena os hotéis e pousadas ficam todos lotados e a gente não tem espaço nem para tomar banho direito", reclama o visitante José Fabiano, de Quixadá (CE), que frequenta anualmente Juazeiro do Norte entre dezembro e janeiro.
Para a prefeitura da cidade, a conclusão do Centro de Romaria vai ser a solução para esse tipo de problema, mas ainda há previsão para a entrega do empreendimento.
(Romeiros e economia)
Além da lotação de hotéis, o comércio popular voltado para os romeiros é um impulso para economia da cidade, de acordo com o secretário de Turismo e Romaria, José Carlos. No entanto, a secretaria diz não ter uma estimativa do dinheiro que as barracas de comércio fazem circular no município. "Cerca de 90% do comércio da romaria é informal, por isso temos uma grande dificuldade em estimar quanto gera de receita. Já tentamos várias vezes fazer esse cálculo, mas é impossível", afirma José Carlos.
Os comerciantes pagam uma taxa entre R$ 22 e R$ 62 para instalar barracas, dependendo do tamanho e do local onde é montada. Mais de 25 mil barracas foram montadas na cidade com cadastro na prefeitura. A secretaria de Turismo e Romaria acredita que outros pontos são instalados em Juazeiro do Norte de forma ilegal.
(Periferia da cidade de romeiros)
Outro impacto que os romeiros causam em Juazeiro do Norte, de acordo com José Carlos, é o crescimento desordenado da cidade e do processo de favelização. O secretário conta que anualmente parte dos romeiros que visitam a cidade decidem ficar para morar, e ocupam principalmente a periferia da cidade.
"A maior parte das casas na colina do Horto são de romeiros que deixaram suas cidades e vieram morar em Juazeiro. Hoje eles se mudam para a periferia da cidade e causa um crescimento urbano. Eles vendem tudo o que têm em sua cidade natal para vir para cá", explica.
"Juazeiro de Padre Cícero"
Por conta da devoção a Padre Cícero, alguns moradores defendem que a cidade de Juazeiro do Norte passe a se chamar Juazeiro de Padre Cícero. "Ele (Padre Cícero) fundou a cidade há 100 anos e é por ele que todos vêm a Juazeiro, nada mais justo que batizar a cidade em sua homenagem", defende o romeiro Aguiar Feitosa, de Natal (RN).
Já o comerciante popular Pedro Barbosa pensa o contrário: "Todos nós já sabemos que Juazeiro é do Padrinho Cícero. Não é o nome da cidade que vai dizer isso", afirma. O projeto que tenta mudar o nome da cidade foi apresentado na Câmara Municipal de Juazeiro do Norte, mas não chegou a ser votado.
G1
Os romeiros são atraídos principalmente pela figura do Padre Cícero Romão Batista, considerado santo popular pela população e visitantes católicos da cidade. Somente no topo da colina do Horto, onde fica a estátua de 27 de Padre Cícero, a estimativa é de que, em média, cerca de cinco mil pessoal visitam o local.
"Com esse número de romeiros em Juazeiro do Norte a cidade se tornou o maior centro de romaria do Brasil. E atualmente o túmulo de Padre Cícero é também o mais visitado no país", diz o secretário de Turismo e Romaria da cidade.
Para receber os "visitantes da fé", a cidade densevolve o Centro de Romeiro, próximo à Colina do Horto. No local há espaço para o comércio popular relativo religião e romaria, e ponto de hospedagem e banheiros de uso coletivo. Nos períodos de novena os hotéis e pousadas ficam todos lotados e a gente não tem espaço nem para tomar banho direito", reclama o visitante José Fabiano, de Quixadá (CE), que frequenta anualmente Juazeiro do Norte entre dezembro e janeiro.
Para a prefeitura da cidade, a conclusão do Centro de Romaria vai ser a solução para esse tipo de problema, mas ainda há previsão para a entrega do empreendimento.
(Romeiros e economia)
Além da lotação de hotéis, o comércio popular voltado para os romeiros é um impulso para economia da cidade, de acordo com o secretário de Turismo e Romaria, José Carlos. No entanto, a secretaria diz não ter uma estimativa do dinheiro que as barracas de comércio fazem circular no município. "Cerca de 90% do comércio da romaria é informal, por isso temos uma grande dificuldade em estimar quanto gera de receita. Já tentamos várias vezes fazer esse cálculo, mas é impossível", afirma José Carlos.
Os comerciantes pagam uma taxa entre R$ 22 e R$ 62 para instalar barracas, dependendo do tamanho e do local onde é montada. Mais de 25 mil barracas foram montadas na cidade com cadastro na prefeitura. A secretaria de Turismo e Romaria acredita que outros pontos são instalados em Juazeiro do Norte de forma ilegal.
(Periferia da cidade de romeiros)
Outro impacto que os romeiros causam em Juazeiro do Norte, de acordo com José Carlos, é o crescimento desordenado da cidade e do processo de favelização. O secretário conta que anualmente parte dos romeiros que visitam a cidade decidem ficar para morar, e ocupam principalmente a periferia da cidade.
"A maior parte das casas na colina do Horto são de romeiros que deixaram suas cidades e vieram morar em Juazeiro. Hoje eles se mudam para a periferia da cidade e causa um crescimento urbano. Eles vendem tudo o que têm em sua cidade natal para vir para cá", explica.
"Juazeiro de Padre Cícero"
Por conta da devoção a Padre Cícero, alguns moradores defendem que a cidade de Juazeiro do Norte passe a se chamar Juazeiro de Padre Cícero. "Ele (Padre Cícero) fundou a cidade há 100 anos e é por ele que todos vêm a Juazeiro, nada mais justo que batizar a cidade em sua homenagem", defende o romeiro Aguiar Feitosa, de Natal (RN).
Já o comerciante popular Pedro Barbosa pensa o contrário: "Todos nós já sabemos que Juazeiro é do Padrinho Cícero. Não é o nome da cidade que vai dizer isso", afirma. O projeto que tenta mudar o nome da cidade foi apresentado na Câmara Municipal de Juazeiro do Norte, mas não chegou a ser votado.
G1
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