O jornalista e ex-senador Antônio João Hugo Rodrigues, pré-candidato à Prefeitura de Campo Grande (MS) e presidente regional do PSD, acredita que a internet pode funcionar como um palanque, tanto para os políticos divulgarem suas propostas e ouvirem seus eleitores, como para que a população proteste, se organize, reivindique.
Antônio João acredita que, embora ainda não seja possível mensurar a infuência das redes sociais no resultado das urnas, o desfecho das eleições tem tudo para ser decidido online. "Veja a campanha do Barack Obama à presidência dos Estados Unidos. A maior parte da campanha dele foi feita pela internet. E olhe onde ele está agora", exemplifica ele.
Jovens
A grande maioria da “população” online é formada por jovens. E os candidatos estão de olho nisso. O vereador Paulo Siufi (PMDB), presidente da Câmara Municipal de Campo Grande. percebe que eles estão voltando a se interessar pela política, já que estão sendo ouvidos. Nas redes sociais, a juventude consegue encontrar pessoas com pensamentos e ideais semelhantes, e isso engrossa o clamor por mudanças. Os exemplos estão em todo lugar: o movimento para o Ficha Limpa, as marchas contra a corrupção.
Desde as Diretas Já a população jovem havia se distanciado da política, pois estava em território estranho. Os jovens eram considerados intrusos. Agora, a situação se inverteu. São os governantes que estão pedindo licença e entrando na casa deles, em seus computadores, celulares, tablets. Assim, a juventude se sentiu confortável para voltar a batalhar pelo direito de ser ouvida. E lida.
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