Do Yahoo Notícias
A mãe do assaltante morto no dia 12 de maio por uma policial militar de
folga em frente a um colégio, em Suzano, na Grande São Paulo, entrou com um
pedido de indenização na Justiça por danos morais contra a autoridade, que
concorreu e foi eleita à deputada federal, e seu partido, o PR.
O caso trouxe notoriedade à Katia Sastre, que, explorando o episódio na
campanha, elegeu-se deputada com 264.013 votos – foi a sétima mais votada no
estado.
A cozinheira Regiane Neves da Silva Ferrari, mãe do assaltante Elivelton,
de 20 anos, diz não culpar a policial pela morte do filho. “Ela estava fazendo
o serviço dela, não questionei e não questiono. (Mas) Ao exibir a cena na
propaganda eleitoral, dia após dias, ela me torturou e à minha família de um
modo terrível”, afirmou à Folha de São Paulo. Regiane, que diz ter sido
diagnosticada com depressão, cobra R$ 477 mil na ação, o equivalente a 500
salários mínimos.
Reprodução
Na propaganda, após as imagens da ação da policial serem exibidas, a
então candidata dizia que atirou e atiraria de novo.
A cozinheira também reclamou do governador Marcio França (PSB), que
homenageou a policial pela ação lhe entregando flores. “Como pôde o governador
elogiar aquele episódio no dia das mães. O morto também tem mãe”, diz Regiane.
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