Faz um ano que na madrugada de 11 julho de 2017, assaltantes detonaram o
posto do Bradesco da cidade de Bom Jardim-PE. Foram muitas explosões, tiros,
pânico e terror nas ruas do centro naquela madrugada. De acordo com a gerência
o cofre estava vazio, nada foi levado. Não havia dinheiro.
O problema é que a população de modo geral, comerciantes, funcionários
públicos e aposentados ficaram sem os serviços no posto bancário. Só existia um
caixa eletrônico que foi dinamitado. A reposição do caixa eletrônica para
saques nunca mais foi feita pelo banco Bradesco. A população perdeu muito. A
cidade perde, o governo municipal perde credibilidade, a polícia, o governo e
os bancos ficam com a imagem desgastada. Todas as cidades da região já tiveram
suas agências violadas, assaltadas, danificadas pelas explosões. Será que há
outros interesses por trás destes assaltos? Por que os bancos não tomam uma
atitude para resolver o problema?
Em fevereiro de 2017, o Banco do Brasil também foi alvo dos assaltantes.
Mais uma vez os prejuízos ficaram para os clientes. Neste ano de 2018, também
já houve outra situação semelhante no Banco do Brasil. Clientes ficaram sem
receber, sem pagar, sem dinheiro nos caixas. A população foi em busca de
resolver suas necessidade em Surubim, Orobó, João Alfredo. As vendas do
comércio local caíram. Pequenos estabelecimentos comerciais fecharam.
O comércio de Bom Jardim que é muito modesto, vem sofrendo com estas
investidas das quadrilhas. A população está sendo muito prejudicada. Os bancos
geralmente pioram seus serviços. Muita gente foi tentar fazer sua operações
bancárias em outras cidades. É um prejuízo grande para toda sociedade.
A culpa recai sobre o governador que não tem tanta culpa, pouco pode
fazer. A falta de atendimento bancário prejudica muito. Os pequenos
comerciantes sofrem mais. Os mais pores, idosos sofrem mais que ostros
clientes.
Bom Jardim sente que a pobreza aumentou. Pessoas ficaram serviços. É
muito sofrimento para todos que necessitam de melhorias nos serviços bancários.
O policiamento não melhorou, as Câmeras de vigilâncias que seriam implantadas
não foram compradas, instaladas, o serviço bancário ficou cada vez mais
precário, o Banco do Brasil não recebe mais o abastecimento por carro forte.
Falta dinheiro sempre. Os saques foram limitados, reduzidos.
Bancos sem dinheiro. Essa é a real situação enfrentada pelos
bonjardinenses quase todos os dias. O governo federal quer vender os bancos
públicos. Não contrata nos funcionários. É um jogo sujo para confundir e jogar
a população contra os bancos públicos. Há quem diga que é algo premeditado.
A polícia não consegue impedir este tipo de violência contra toda
sociedade. Os banqueiros só querem lucrar e não investem na segurança dos
bancos.
Uma saída seria criar uma moeda local para cada cidade. Banco
Comunitário. A imposição dos bancos virtuais, tecnológicos céleres e excludentes,
dependentes de sistemas que podem falhar ou ser raqueado, manipulada.
Foto: Arquivo do Blog - Por Professor Edgar
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