A assinatura da carta de intenções
para a oferta regular de uma disciplina voltada para a comunicação pública
entre as instituições de ensino que ofertam curso de comunicação no Estado
marcou a abertura da 3ª Semana de Comunicação Pública de Pernambuco, cujo tema
é “Regulamentar a mídia para democratizar o Brasil”. Assinaram a carta
representantes das faculdades Senac, Faculdades Integradas Barros Melo,
Faculdade Joaquim Nabuco, além da UniNassau, da Unicap e da UFPE, com
representantes do Centro de Artes e Comunicação (CAC) e do Centro Acadêmico do
Agreste (CAA). A abertura do evento, realizada na manhã da última terça-feira (5) no
auditório do CAC, Campus Recife da Universidade, contou com a participação
expressiva de estudantes de comunicação e de ativistas do Movimento Ocupe
Estelita. A discussão sobre a comunicação pública foi reforçada pelo debate
sobre o projeto urbanístico da cidade do Recife.
“Nós acreditamos que sem a
regulamentação da mídia nós não temos uma democracia de fato. A democracia
depende do acesso da população aos meios de comunicação. Os meios de
comunicação têm que garantir o debate público. A comunicação pública propõe que
esse debate dos temas mais emergentes da sociedade brasileira seja
cotidianamente levado ao ar”, afirmou o diretor-geral do Núcleo de Televisão e
Rádios Universitárias da UFPE (NTVRU), Luiz Lourenço, que coordenou a mesa de
abertura, formada pelo reitor Anísio Brasileiro; o vice-prefeito da cidade do
Recife, Luciano Siqueira; o diretor-presidente da Empresa Brasil de Comunicação
(EBC), Nelson Breve; o presidente da Empresa Pernambuco de Comunicação (EPC) /
TV Pernambuco, Guido Bianchi; o secretário do Audiovisual do Ministério da
Cultura, Pola Ribeiro; e a secretária nacional de Comunicação da Central Única
dos Trabalhadores (CUT), Rosane Bertotti.
As autoridades presentes na mesa
ratificaram a defesa da regulamentação da mídia para a garantia da democracia.
A secretária nacional de Comunicação da CUT, Rosane Bertotti, lembrou, ainda,
da importância da autonomia da comunicação pública. “A comunicação pública tem
que estar a serviço do público. Para isso, precisa ter autonomia, que se dá em
dois campos: político e econômico. Precisamos começar a pensar no sistema de
financiamento da comunicação pública”, finalizou.
Com informações da UFPE
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