Em
maio deste ano, o Greenpeace mostrou alguns métodos utilizados por empresas
para fazer com que a madeira extraída ilegalmente da Amazônia seja
vendida como se fosse legal no mercado nacional e internacional.
Em outra recente investigação,
realizada em outubro, na região oeste do Pará, com
a ajuda de rastreadores de GPS instalados em caminhões madeireiros,
nós conseguimos rastear a rota desses veículos, desde a área de extração
ilegal, em regiões remotas de floresta, até a entrada em serrarias da região de
Santarém. Uma
das empresas expostas nesta ação foi a Rainbow Trading, que
exporta madeira saqueada da Amazônia brasileira para o continente europeu.
Como resultado destes trabalhos,
diversas empresas da Europa já fecharam suas portas para a negociante
brasileira. A Rainbow Trading teve seis containeres bloqueados pelas
autoridades belgas e sua
madeira está
impedida de entrar no mercado até
que as autoridades competentes investiguem a fundo esses carregamentos.
O mercado está dando seu recado: madeira
produzida a partir da destruição da Amazônia não entra! Agora, é preciso que o
Governo Federal comece a fazer sua parte.
As falhas e fraudes do atual sistema de
controle estimulam
a prática ilegal e predatória, alimentando a
degradação florestal e o desmatamento. Isto não pode continuar! O
governo federal tem o poder de mudar essa situação, mas está ignorando os
alertas.
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