Com uma abordagem sensível, acessível e profundamente humana, Allan Galhardo compartilhou dados alarmantes sobre o aumento dos casos de depressão, ansiedade e suicídio no Brasil e no mundo, especialmente entre os jovens. No entanto, sua palestra não ficou restrita aos números — ela foi, acima de tudo, um convite ao acolhimento, à empatia e à escuta ativa.
"Falar é a melhor solução, mas saber ouvir também é um ato de amor", destacou o psicólogo durante sua fala, reforçando a importância de espaços seguros onde as pessoas possam se expressar sem medo de julgamentos. Ele também abordou mitos sobre o suicídio, os sinais de alerta e os caminhos para buscar ajuda, ressaltando o papel fundamental da rede de apoio, incluindo família, amigos, profissionais de saúde e instituições.
O momento mais tocante da palestra foi quando Allan compartilhou histórias reais de superação, mostrando que, com apoio e tratamento adequado, é possível reencontrar o sentido da vida. A plateia, visivelmente emocionada, participou ativamente.
Ao final da palestra, Allan Galhardo reforçou que falar sobre saúde mental é um ato de coragem e de responsabilidade coletiva. Ele também deixou uma mensagem de esperança: " Somente quando cuidamos das nossa crianças, teremos adultos sarados e felizes".
O evento foi encerrado com uma salva de palmas calorosa, informativos sobre saúde mental, além da divulgação de canais de apoio psicológico disponíveis na comunidade.
A participação expressiva do público demonstrou que, cada vez mais, as pessoas estão abertas ao diálogo e conscientes da importância de cuidar da mente. A palestra de Allan Galhardo foi, sem dúvida, um marco significativo dentro da campanha Setembro Amarelo, contribuindo para quebrar tabus e salvar vidas por meio da informação e da empatia.
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