Tudo começou com as folhas de um processo de mais de 20 páginas,
promovido pela prefeitura de Carpina contra á Rádio Alternativa FM, o
processo trazia acusações de várias irregularidades na verdade sem nexo
que incluía inclusive a propaganda de um Wisk, que é proibido já que
trata-se de uma rádio comunitária e de que a rádio tem um alcance maior
do que o permitido. Objetivo: fechar a emissora que presta relevantes
serviços a comunidade.
O resultado foi a revolta de milhares de ouvintes, integrantes da rádio
que vivem da radiofonia, inclusive eu, e igrejas já que mais de 70% da
programação é evangélica. Autoridades começaram se manifestar em apoio
ao rádio, foi quando surgiu a iniciativa de um protesto depois de uma
abaixo assinado que reuniu milhares de assinaturas a favor do rádio.
O protesto ganhou outras proporções e parece que o feitiço virou contra o
feiticeiro, o povo resolveu se manifestar contra o fechamento da
emissora e contra o próprio prefeito. Com inúmeras faixas de repúdio a
gestão, caras pintadas, nariz de palhaço, apito e gritos de guerra, o
protesto aconteceu de forma pacífica e levou uma multidão, entre eles
históricos adversários políticos, as ruas.
Reportagem/Dani Nurse
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