Nove homens e uma mulher foram
presos, nesta quarta-feira (7), suspeitos de participar de um esquema de
falsificação e contrabando de cigarros. As prisões ocorreram em Caruaru e
Limoeiro, no Agreste de Pernambuco, no Recife e em Jaboatão dos Guararapes, na
Região Metropolitana.
A Operação Alcatrão ainda cumpriu
onze mandados de busca e apreensão, expedidos pela 4ª Vara Criminal de Caruaru.
Durante a operação, a polícia recolheu 140.500 carteiras de cigarro, entre
material falsificado ou fruto de contrabando. O produto vai ser encaminhado
para o depósito da Receita Federal e, depois, será incinerado.
A Operação Alcatrão reuniu 100
policiais civis, 35 policiais militares, 34 auditores da Secretaria Estadual da
Fazenda e 22 auditores da Receita Federal. As investigações duraram nove meses
e começaram em outubro do ano passado com a descoberta de uma fábrica
clandestina de cigarros, em Feira Nova, no Agreste.
Responsável pela operação, o delegado
Joselito Kehrle disse que os cigarros falsificados eram comercializados,
principalmente, na Região Metropolitana e Agreste do estado. "As cidades
próximas de Caruaru eram abastecidas com o produto. O aumento maior do alcatrão
fazia com que aumentasse o poder viciante do cigarro", explicou.
Fora os crimes de falsificação e
contrabando de cigarros, a polícia investiga também sonegação fiscal, crimes
contra a saúde pública, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Os homens
foram encaminhados para a Penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruaru, e a
mulher seguiu para a Colônia Penal Feminina de Buíque. Com informações do G1
PE.
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