Cerca
de 150 prefeitos de todo o Estado deverão paralisar os serviços -
exceto na Saúde -, a partir de segunda-feira, em protesto contra a
redução nos repasses de recursos federais. O anúncio foi feito ontem
pelo presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe),
Jandelson Goveia (PSB), que governa Escada. Os gestores acusam a
presidente Dilma Rousseff (PT) de reverter os recursos destinados ao
Fundo de Participação de Municípios (FPM) para a redução do Imposto
Sobre Produtos Industrializados (IPI). Com o período prolongado da seca
no Nordeste, a situação financeira dos municípios se agrava, por isso os
prefeitos cobram uma alternativa à queda do FPM.
GESTORES: situação financeira está complicada
Outra preocupação dos gestores é encerrar seus mandatos, no final do ano, obedecendo à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). “Como a LRF é por percentual, acabamos prejudicados. Os salários de servidores de saúde e educação subiram e a receita caiu, ficamos no limite e não temos alternativa a não ser enxugar a máquina”, defendeu Jandelson.
Segundo o presidente da Comissão de Desenvolvimento do Agreste Meridional (Codeam) e prefeito de Palmeirina, Eudson Catão (PSB), os gestores precisam “tomar vergonha” e participar mais das reuniões. “Precisamos agir mais, fazer mais mobilizações para tentar conseguir mais recursos. Estamos cansados de falar sobre o novo pacto federativo, mas não agimos em quase nada”, reclamou. Para o socialista, a situação financeira dos municípios de Pernambuco está em estado de emergência.
De acordo com a prefeita de Jupi, Celina Brito (PDT), uma das soluções para diminuir a crise foi transformar as funções comissionadas em cargos voluntários. “Para se ter uma ideia, estamos utilizando carros-pipa para ajudar a população. Nossos recursos são bastante escassos, estamos no limite e nossos funcionários contratados estão ajudando a gente de maneira voluntária”, relatou.
O município de Nazaré da Mata terá um corte considerável nas despesas, devido ao prejuízo de 15% na arrecadação. “Estamos diminuindo as viagens de pacientes para hospitais de outros municípios, o investimento do Carnaval também será afetado, o desemprego vai aumentar muito, vai ter gente demitida todo dia”, ressaltou o prefeito Nado Coutinho (PTB)
Na próxima semana, acontecerá a marcha dos prefeitos em Brasília e os gestores devem solicitar ao Governo Federal a compensação do corte ao FPM. “Precisamos de soluções para conseguir recursos, e essa é uma das alternativas”, destacou o presidente do Consórcio dos Municípios da Mata Norte e Agreste de Pernambuco (Comanas) e prefeito de Aliança, Azoka Gouveia (PT).
GESTORES: situação financeira está complicada
Outra preocupação dos gestores é encerrar seus mandatos, no final do ano, obedecendo à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). “Como a LRF é por percentual, acabamos prejudicados. Os salários de servidores de saúde e educação subiram e a receita caiu, ficamos no limite e não temos alternativa a não ser enxugar a máquina”, defendeu Jandelson.
Segundo o presidente da Comissão de Desenvolvimento do Agreste Meridional (Codeam) e prefeito de Palmeirina, Eudson Catão (PSB), os gestores precisam “tomar vergonha” e participar mais das reuniões. “Precisamos agir mais, fazer mais mobilizações para tentar conseguir mais recursos. Estamos cansados de falar sobre o novo pacto federativo, mas não agimos em quase nada”, reclamou. Para o socialista, a situação financeira dos municípios de Pernambuco está em estado de emergência.
De acordo com a prefeita de Jupi, Celina Brito (PDT), uma das soluções para diminuir a crise foi transformar as funções comissionadas em cargos voluntários. “Para se ter uma ideia, estamos utilizando carros-pipa para ajudar a população. Nossos recursos são bastante escassos, estamos no limite e nossos funcionários contratados estão ajudando a gente de maneira voluntária”, relatou.
O município de Nazaré da Mata terá um corte considerável nas despesas, devido ao prejuízo de 15% na arrecadação. “Estamos diminuindo as viagens de pacientes para hospitais de outros municípios, o investimento do Carnaval também será afetado, o desemprego vai aumentar muito, vai ter gente demitida todo dia”, ressaltou o prefeito Nado Coutinho (PTB)
Na próxima semana, acontecerá a marcha dos prefeitos em Brasília e os gestores devem solicitar ao Governo Federal a compensação do corte ao FPM. “Precisamos de soluções para conseguir recursos, e essa é uma das alternativas”, destacou o presidente do Consórcio dos Municípios da Mata Norte e Agreste de Pernambuco (Comanas) e prefeito de Aliança, Azoka Gouveia (PT).
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