O esforço da Polícia Civil de Goiás para desvendar a chacina, em que sete pessoas foram degoladas, em Doverlândia acabou em tragédia. O helicóptero que participava da segunda reconstituição do crime, ocorrido há 11 dias, caiu e matou todos os oito ocupantes, incluindo o principal suspeito dos homicídios em série.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública de Goiás, as vítimas são: o superintendente da Polícia Judiciária de Goiás, o delegado Antônio Gonçalves Pereira dos Santos; os delegados Bruno Rosa Carneiro, Osvalmir Carrasco Melati Júnior, Jorge Moreira da Silva e Vinícius Batista da Silva; os peritos criminais Marcel de Paula Oliveira e Fabiano de Paula Silva; além do principal suspeito do crime, Aparecido de Souza Alves, 22 anos.
O helicóptero caiu por volta das 16h30, em uma fazenda de Piranhas, a 325 quilômetros de Goiânia (GO). Testemunhas disseram ter visto o aparelho girando sobre o próprio eixo antes de cair.
O secretário de Segurança Pública do Estado, João Furtado, informou que a aeronave passou por revisão recente e foi liberada ontem. As autoridades ainda desconhecem as causas do acidente. Especula-se, no entanto, que uma pane levou a uma tentativa de pouso forçado. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o local do acidente de helicóptero fica próximo da Fazenda Indaiá, em Piranhas, em uma área de difícil acesso para a chegada do resgate. A aeronave estaria dentro de uma "grota" cercada por árvores.
A chacina aconteceu no dia 28 de abril. No crime foram degolados Lázaro de Oliveira Costa, de 57 anos, dono da fazenda e ex-presidente do Sindicato Rural de Doverlândia; Leopoldo Rocha Costa, de 22, filho do fazendeiro; Heli Francisco da Silva, de 44, vaqueiro da fazenda; Joaquim Manoel Carneiro, de 61 anos, amigo de Lázaro; Miraci Alves de Oliveira, de 65, mulher de Joaquim; Adriano Alves Carneiro, de 24, filho do casal; e Tâmis Marques Mendes da Silva, de 24 anos, noiva de Adriano.
Fonte - Jornal Gazeta
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