Nome inestimável da televisão brasileira e da história do país, Silvio Santos morreu neste sábado aos 93 anos, em São Paulo. O apresentador morreu após 17 dias internado no Hospital Albert Einstein em em decorrência de uma gripe causada pelo vírus H1N1.
O grande ícone da TV nacional se despede com um legado gigantesco, marcado por ousadia e brilhantismo. Entre seus maiores talentos, uma simpatia que conquistava qualquer um e a habilidade de conduzir espetáculos como ninguém. Impossível falar de televisão brasileira sem destacar Silvio Santos, apresentador que começou como camelô e virou um dos empresários mais bem-sucedidos do país.
Dono de um carisma inestimável, o primogênito de seis filhos de pais judeus fundou o SBT em 1981 e por muitos anos se consolidou na vice-liderança de ibope — atrás somente da Globo –, com uma programação voltada ao público infantil e à família, tendo seu tradicional programa de auditório, o Programa Silvio Santos, como marca registrada.
De todos os apresentadores da história da TV brasileira, Silvio foi o que mais conseguiu traduzir o modelo americano de atração televisiva de sucesso para os padrões nacionais e, com isso, acertar em cheio o coração do povo brasileiro. O país, então, se despede de uma figura importantíssima que, muito provavelmente, nunca será esquecida.
Nascido na Lapa, no centro do Rio de Janeiro, como Senor Abravanel, Silvio tinha como pai, Alberto Abravanel (1897–1976), um comerciante de Tessalônica, na Grécia, e a mãe, Rebeca Caro, oriunda da Turquia, que migraram para o Brasil em 1924. A história de como Silvio foi do nada ao posto de maior apresentador da televisão nacional é espantosa.
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Reportagem: Veja
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