Mônica Monteiro, Diretora Presidente da (Cine Group), tem descendência em Orobó, sua avó materna que se chamava Odete, também era neta do Coronel Abílio. CINE GROUP é uma Empresa muito conceituada e reconhecida através de prêmios recebidos no Brasil e no Exterior.
Cine Group é uma
das maiores produtoras independentes da televisão brasileira, atuando no
mercado desde 1997 no Brasil e no exterior. Atende na produção de programas na
televisão aberta e em TV a cabo. Produziu inclusive
filmes em longa Metragem, e tem escritórios em Brasília- SP, Rio e Moçambique
na África.
A Cine Group está sempre em busca de novas idéias.
Qualquer que seja o tema, sobra disposição da equipe para ir atrás de novos
formatos e projetos criativos
Outubro de 2007 – Cannes, França. No Palais des Festivals não
havia o tapete vermelho que caracteriza o tradicional festival de cinema. Mas o
ambiente era de muita agitação: apresentações estavam sendo feitas, cartões
eram trocados, negociações estavam no ar, contratos eram assinados. Nesse
cenário, 32 executivos de produtoras brasileiras do programa Brazilian TV
Producers (BTVP) disputavam a atenção de profissionais de mais de 100 países.
Era a terceira vez que o Brasil participava do Mipcom, o maior evento do mundo
do setor de audiovisual, e a primeira vez da Cine Group, um début que, sete
anos depois e diversas produções de sucesso, transformou a importante produtora
de conteúdo audiovisual brasileira na maior do continente africano.
Naquela ocasião, Mônica Monteiro, diretora executiva da produtora, fez
contato com representantes de uma rede de televisão de Moçambique. Tempos
depois, veio a boa notícia: a Cine Group tinha sido escolhida para capacitar a
equipe da TV Soico, um projeto que incluía a produção da primeira telenovela de
Moçambique. Sensível às questões locais, Mônica Monteiro percebeu que a rede de
TV moçambicana precisava mais do que a simples preparação da equipe. Por isso
mesmo, o que era um treinamento para a formação de técnicos e de elenco de
dramaturgia se transformou na produção da minissérie N’Txuva, Vidas em Jogo.
A minissérie foi um sucesso – envolveu 25 profissionais da Cine Group e
mais de 100 moçambicanos. Nos 16 capítulos, com duração de 15 minutos cada, se
alternavam drama e serviços de utilidade pública, em um roteiro que colocava em
discussão temas do cotidiano local, mas que precisavam de reforço para o
combate efetivo, como a malária e a Aids.
O resultado do projeto entusiasmou Mônica, e a Cine Group não saiu mais
de Moçambique. Ao contrário. A empresária viu, ali a sua frente, um mercado com
potencial enorme. E tratou de levar a empresa para terras africanas.
Nascia, assim, um ano após a gloriosa participação da produtora na feira
Mipcom, em Cannes, a filial da empresa brasileira, baseada em Maputo, capital
de Moçambique, um empreendimento com 20 profissionais, dos quais apenas dois
brasileiros. “Ficamos muito entusiasmados com as inúmeras oportunidades que o
país oferecia. Tomamos uma decisão audaciosa na época, mas tínhamos convicção
de que poderíamos oferecer um trabalho de qualidade. Hoje, temos um
conhecimento singular desse continente tanto para abastecer o mercado do país
com produtos bem personalizados, quanto para mostrá-los ao mundo por meio de
nossas produções”, conta Mônica Monteiro.
“Somos uma empresa
que está sempre à frente das tendências e dos avanços do mercado”.
A filial moçambicana abriu as portas para novos projetos na África e,
hoje, Angola é o principal mercado comprador das produções da Cine Group, como
o documentário “Mama África”, que faz um retrato do continente africano, a
partir de depoimentos de personagens (e personalidades) de dez países (África
do Sul, Cabo Verde, Gana, Guiné-Bissau, Malawi, Marrocos, Moçambique, Senegal,
Suazilândia e Tanzânia).
“Mulheres Africanas” é outra produção de sucesso. O documentário mostra
histórias, questionamentos e conquistas de cinco mulheres líderes da África:
Graça Machel, Leymah Gbowee, Sara Marasi, Nadine Gordimer e Luisa Diogos.
Em 2011, uma produção da Cine Group ganhou ainda mais destaque.
“Tambores”, um documentário retratando o som e o ritmo de tambores, em
diferentes estilos musicais, de seis países, foi exibido pela TV Aljazeera
English, canal de notícias em inglês da Aljazeera, a maior emissora de
televisão jornalística do Catar (transmite nos idiomas árabe e inglês). Desde
janeiro de 2012, o documentário já foi visto por telespectadores de 43 países
do Oriente Médio e do continente africano.
A parceria de sucesso com a emissora Aljazeera acabou sendo o passaporte
para que a Cine Group embarcasse de vez rumo ao Oriente Médio. A empresa
registra a coprodução entre Brasil e Líbano intitulada “A Última Estação”,
longa metragem que abriu o Festival de Cinema de Brasília em 2012. “Além do
mundo Árabe, estamos começando a produzir também na China, que já é comprador
de nossos produtos, e ainda temos coprodução com a Coreia do Sul”, explica
Mônica Monteiro.
“Com o setor
aquecido e em busca de bons produtos, temos conseguido levar para a televisão
brasileira produções criativas e novos formatos que são muito bem aceitos pelo
público”.
Novas ideias e formatos + entusiasmo = projetos criativos
Educação, história, diversidade cultural e muita disposição para ir
atrás de novas ideias, novos formatos e projetos criativos. Séries,
documentários, vídeos institucionais e filmes publicitários – temas diversos e
formatos variados estão no radar da produtora. E todas as ideias são amplamente
discutidas pela equipe de criação da Cine Group. “Somos uma empresa que está
sempre à frente das tendências e dos avanços do mercado. Com o setor aquecido e
em busca de bons produtos, temos conseguido levar para a televisão brasileira
produções criativas e novos formatos que são muito bem aceitos pelo público”,
afirma Mônica Monteiro.
A produtora Cine Group, então batizada de Cinevídeo, foi fundada há 17
anos por Mônica Monteiro, uma pernambucana de Recife formada em pedagogia e
economia, com especialização em marketing. Mônica ainda trabalhava no mercado
financeiro e dava aulas de reforço escolar, em São Paulo, quando decidiu
investir seu conhecimento na produção audiovisual com foco em educação. Assim,
em uma época em que pouco se pensava no tema, Mônica já começava a conquistar as
emissoras educativas com a produção de peças para telecurso, um sistema de
ensino a distância.
Em 2004, houve uma reformulação da empresa, com a entrada de
duas sócias – Carolina Guidotti, publicitária, atualmente responsável pelo
atendimento às agências, e Luciana Pires, bacharel em artes cênicas, que
coordena a criação e produção de programas e projetos nas áreas culturais,
educativas e sociais. A reformulação societária deu início também a uma nova
fase da empresa, que passou a produzir conteúdo para TV, uma mudança sob medida
para acompanhar os novos tempos de um mercado que começava a se abrir para
novos formatos. Com a chegada da TV a cabo, a Cine Group passou, também, a
diversificar a produção para atender a essas demandas.
Produções premiadas
Do início, em 1997, com os materiais de telecurso e uma certa
desconfiança dos profissionais em um mercado que, a princípio parecia pouco
atraente, passando para as produções premiadas, a Cine Group se consagrou como
uma das maiores produtoras independentes da televisão brasileira.
Não custa lembrar que a Cine Group foi premiada por três anos
pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) com produções para a TV
brasileira. A primeira vez em 2011, com “Chegadas e Partidas”, exibido no canal
GNT. Em 2013, pela série documental “Presidentes Africanos”, exibida pelo
Discovery Channel e pela Band, que reúne reportagens e entrevistas exclusivas
de presidentes de 13 países africanos. Em 2014, “O Infiltrado” venceu a
categoria Televisão – Melhor Programa de Variedades. Um detalhe importante: não
existe inscrição para o prêmio. É a própria APCA quem indica as melhores
produções anualmente exibidas nas emissoras do País, e são seus associados,
entre eles jornalistas, que elegem os vencedores. A produtora recebeu ainda o
Prêmio Monet 2013 e 2014 com as séries “Boas-Vindas” e “Mulheres de Aço”,
respectivamente.
A
grande indicação veio no fim de 2014, quando a série “O Infiltrado”, produzida
pela Cine Group para o History Channel, foi indicada ao prêmio Emmy pela International
Academy of Television Art & Sciences. Essa foi a segunda indicação da
produtora ao prêmio. Em 2012, a Cine Group já tinha sido nomeada ao Emmy Award
com o documentário “Destino e Educação”, produzido para o Canal Futura.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.