A Barragem de Jucazinho, localizada em
Surubim, no Agreste pernambucano, está operando com apenas 6,16% de sua capacidade
total, conforme informações do boletim de volume de água dos reservatórios
monitorados pela Apac no último domingo (12 de janeiro). Esse nível crítico expõe a
região a um sério risco de desabastecimento, intensificando a crise hídrica em
uma das áreas mais vulneráveis do estado.
Sendo o principal reservatório para consumo
humano no Agreste, Jucazinho tem papel vital para milhares de pessoas. No
entanto, a drástica redução de seu volume de água aumenta a possibilidade de
colapso no abastecimento, especialmente durante períodos de estiagem marcados
por chuvas escassas e irregulares.
A situação da barragem transcende números:
seus impactos afetam diretamente a saúde, a economia e o cotidiano das
comunidades locais. Agricultores, comerciantes e famílias já enfrentam
dificuldades crescentes devido à precariedade no fornecimento de água, uma
realidade que se agrava em diversas localidades.
Nesse contexto, a intervenção da Compesa e
do Governo de Pernambuco é essencial. É urgente implementar soluções concretas,
como o fortalecimento da infraestrutura hídrica, a ampliação dos sistemas de
captação e distribuição — com destaque para a integração da água da
transposição do Rio São Francisco — e políticas públicas que incentivem o uso
responsável dos recursos hídricos. Essas iniciativas são indispensáveis para
garantir o abastecimento tanto no presente quanto no futuro.
A população do Agreste Setentrional exige
ações imediatas. A crise em Jucazinho reflete décadas de negligência com a
região, e sua gravidade pede respostas firmes para evitar um colapso total no
fornecimento de água.
Reportagem: Portal da Cidade Surubim/Paulo
Lago
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