Foto: PF/ Divulgação |
A operação Bicho Papão, como foi batizada, foi deflagrada nesta quarta-feira e tomou como base as investigações iniciadas em 2013 pelo FBI. A polícia federal americana detectou indícios que o material teria sido produzido no Recife e encaminhou o caso para o Grupo Especial de Combate aos Crimes de Ódio e Pornografia Infantil pela Internet.
Os mandado de prisão preventiva expedido pela 2ª Vara dos Crimes Contra Criança e Adolescente da Capital no dia 20 de novembro de 2012 e de busca e apreensão expedido pela 13ª Vara Federal foram cumpridos no centro de Passira, residência atual do suspeito.
Ele foi preso em flagrante de posse inúmeras imagens de pornografia infanto-juvenil. No local foram apreendidas 27 mídias entre Cd´s e DVD´s, um aparelho celular, um disco rígido e dois cartões de memória. Todo o material passará por uma perícia técnica para averiguar o conteúdo des informações e caso, seja detectado algum vídeo, foto ou material pornográfico envolvendo criança e adolescente, o suspeito ainda poderá ser indiciado pela prática de outros crimes.
Na Delegacia de Defesa Institucional, onde foram aprofundadas as investigações e instaurado inquérito policial, os policiais verificaram que os suspeito era um ex-morador de Campina do Barreto que estava foragido, com prisão preventiva decretada pelo abuso sexual de uma menina de quatro anos, no bairro de Peixinhos, no ano de 2011.
No interrogatório, o preso confirmou que por uma única vez produziu cenas de sexo explícito com conteúdo pornográfico envolvendo uma criança de quatro anos, que foi violentada. Ele disse ainda que compartilhou as imagens por descuido e que costumava baixar na internet vídeos e fotos de pornografia infanto juvenil.
O preso foi autuado em flagrante por possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente. A pena de um a quatro anos de reclusão, não cabe fiança. Ele foi encaminhado para o Centro de Triagem e Observação Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, onde permanecerá à disposição da Justiça. Caso seja condenado,ele poderá pegar penas que somadas ultrapassam os 25 anos de reclusão.
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