O preto, o branco e o vermelho dominam Pernambuco há três anos. Essa
superioridade coral foi confirmada neste domingo com a vitória do Santa
Cruz por 2 a 0 sobre o Sport. O Tricolor superou o Rubro-Negro pelo
terceiro ano seguido - o segundo na Ilha do Retiro - e se tornou campeão
pernambucano. Ou melhor: tricampeão. O título vai para o Arruda um dia
antes do aniversário do rival, que completará 108 anos nesta segunda. O
público no estádio foi de 26.806 torcedores, para uma renda de R$
552.420,00.
A primeira bola que garantiu o título ao Santa Cruz saiu dos pés mais
improváveis. Criticado por perder bolas fáceis no ataque, Flávio
Caça-Rato mostrou por que, apesar dos vacilos em campo, é um dos xodós
da torcida coral. O folclórico atacante balançou a rede aos 25 minutos
do primeiro tempo. No fim da etapa inicial, porém, quase pôs tudo a
perder ao ser expulso e deixar a equipe com um homem a menos durante
todo o segundo tempo. A três minutos do fim da partida, Sandro Manoel
tratou de ampliar a festa tricolor na Ilha do Retiro.
A tarde foi de Caça-Rato e também do goleiro Tiago Cardoso. Após o gol, o Santa Cruz abdicou do jogo, e o Sport foi só pressão. O Rubro-Negro mandou uma bola na trave e só não acertou o gol graças ao capitão da equipe coral, que fez defesas milagrosas e frustrou as tentativas adversárias. Pela primeira vez em sua história, o Leão perdeu três finais seguidas. De quebra, ainda adiou o tão sonhado 40º título estadual. Já a Cobra Coral voltou a ser tricampeã após 42 anos.
Agora, a atenção das duas equipes se volta para a Copa do Brasil. Na
quarta-feira, o Santa Cruz vai a Porto Alegre enfrentar o Inter no
segundo duelo entre as equipes. O primeiro, no Arruda, terminou empatado
por 0 a 0. O Sport só joga no torneio nacional no dia 22 de maio,
contra o ABC-RN. E precisará vencer por uma diferença de três gols se
quiser avançar, pois perdeu o primeiro embate, em Natal, por 2 a 0.
A tensão inerente a uma final de campeonato estava presente desde o início do jogo. O primeiro chute a gol saiu aos seis minutos, em cobrança de falta de Marcos Aurélio para a defesa de Tiago Cardoso. Aos oito, Renatinho respondeu pelo Tricolor, mas a bola foi para fora. A partir dos dez, os donos da casa passaram a ter mais presença na área de ataque e assustaram os visitantes com chutes de Marcos Aurélio e Lucas Lima.
Aos poucos, o Santa Cruz voltou a equilibrar o jogo. No entanto, as
chegadas ao ataque eram desperdiçadas na hora do toque final. Mas, aos
25 minutos, Flávio Caça-Rato não vacilou. Xodó da torcida coral, ele
recebeu um lançamento preciso de Raul, livrou-se da marcação e do
goleiro Magrão e estufou a rede. O Sport não se entregou e quase chegou
ao empate com Gabriel, Marcos Aurélio e Reinaldo, que pararam nas mãos
de Tiago Cardoso.
Além da habilidade do seu goleiro, o Santa Cruz contou com a sorte para evitar o empate. Aos 34, Felipe Menezes chutou cruzado, a bola passou por Tiago Cardoso e bateu na trave. O Tricolor abdicou do ataque, e o Sport foi só pressão, exigindo bastante de Tiago Cardoso. Antes do fim do primeiro tempo, Caça-Rato recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso. Mesmo com um homem a menos, o time desceu para os vestiários com uma das mãos na taça.
Gol no fim para confirmar a festa
Para o segundo tempo, o Sport voltou com o atacante Érico Jr. no lugar do meia Felipe Menezes. Antes, ainda no primeiro tempo, Moacir ficara com a vaga de Cicinho. O experiente lateral-direito foi atingido por uma bola na cabeça e ficou com amnésia temporária. A mudança e o fato de ter um jogador a mais tornaram o Leão mais ofensivo. Encurralado, o Santa Cruz só conseguiu uma jogada de ataque aos 15 minutos, quando Tiago Costa avançou pela lateral e chutou para a defesa de Magrão.
Aos 19, o técnico Sérgio Guedes tirou o zagueiro Maurício para a entrada do atacante Mateus Lima e tornou o Sport ainda mais ofensivo. Sem conseguir furar a defesa do Santa Cruz, o time passou a arriscar de longe. Aos 20, Tiago Cardoso deu rebote em um chute de Marcos Aurélio, mas Renan Fonseca apareceu antes de qualquer rubro-negro. A equipe coral passou a apostar no contra-ataque e assustou Magrão em pelo menos três oportunidades.
O volante Sandro Manoel, que entrou no lugar do atacante Dênis Marques, foi um dos que desperdiçaram gol pelo Santa Cruz. Aos 29, ele ficou cara a cara com Magrão e tentou encobrir o goleiro, que livrou o gol com um toque na bola. Os 15 minutos finais foram de blitz do Sport, que só não mandou Magrão ao ataque. Mas uma tentativa de contra-ataque do Tricolor deu certo aos 42 minutos, quando Sandro Manoel invadiu a área, passou por Tobi e concluiu no ângulo: 2 a 0. Fim de jogo, Santinha tricampeão.
Fonte - GE-PE
(Fotos: Antônio Carneiro / Pernambuco Press)
A tarde foi de Caça-Rato e também do goleiro Tiago Cardoso. Após o gol, o Santa Cruz abdicou do jogo, e o Sport foi só pressão. O Rubro-Negro mandou uma bola na trave e só não acertou o gol graças ao capitão da equipe coral, que fez defesas milagrosas e frustrou as tentativas adversárias. Pela primeira vez em sua história, o Leão perdeu três finais seguidas. De quebra, ainda adiou o tão sonhado 40º título estadual. Já a Cobra Coral voltou a ser tricampeã após 42 anos.
Caça-Rato abre caminho para o título do Santa na Ilha do Retiro
A tensão inerente a uma final de campeonato estava presente desde o início do jogo. O primeiro chute a gol saiu aos seis minutos, em cobrança de falta de Marcos Aurélio para a defesa de Tiago Cardoso. Aos oito, Renatinho respondeu pelo Tricolor, mas a bola foi para fora. A partir dos dez, os donos da casa passaram a ter mais presença na área de ataque e assustaram os visitantes com chutes de Marcos Aurélio e Lucas Lima.
Cicinho deixou jogo com amnésia temporária.
Além da habilidade do seu goleiro, o Santa Cruz contou com a sorte para evitar o empate. Aos 34, Felipe Menezes chutou cruzado, a bola passou por Tiago Cardoso e bateu na trave. O Tricolor abdicou do ataque, e o Sport foi só pressão, exigindo bastante de Tiago Cardoso. Antes do fim do primeiro tempo, Caça-Rato recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso. Mesmo com um homem a menos, o time desceu para os vestiários com uma das mãos na taça.
Gol no fim para confirmar a festa
Para o segundo tempo, o Sport voltou com o atacante Érico Jr. no lugar do meia Felipe Menezes. Antes, ainda no primeiro tempo, Moacir ficara com a vaga de Cicinho. O experiente lateral-direito foi atingido por uma bola na cabeça e ficou com amnésia temporária. A mudança e o fato de ter um jogador a mais tornaram o Leão mais ofensivo. Encurralado, o Santa Cruz só conseguiu uma jogada de ataque aos 15 minutos, quando Tiago Costa avançou pela lateral e chutou para a defesa de Magrão.
Aos 19, o técnico Sérgio Guedes tirou o zagueiro Maurício para a entrada do atacante Mateus Lima e tornou o Sport ainda mais ofensivo. Sem conseguir furar a defesa do Santa Cruz, o time passou a arriscar de longe. Aos 20, Tiago Cardoso deu rebote em um chute de Marcos Aurélio, mas Renan Fonseca apareceu antes de qualquer rubro-negro. A equipe coral passou a apostar no contra-ataque e assustou Magrão em pelo menos três oportunidades.
O volante Sandro Manoel, que entrou no lugar do atacante Dênis Marques, foi um dos que desperdiçaram gol pelo Santa Cruz. Aos 29, ele ficou cara a cara com Magrão e tentou encobrir o goleiro, que livrou o gol com um toque na bola. Os 15 minutos finais foram de blitz do Sport, que só não mandou Magrão ao ataque. Mas uma tentativa de contra-ataque do Tricolor deu certo aos 42 minutos, quando Sandro Manoel invadiu a área, passou por Tobi e concluiu no ângulo: 2 a 0. Fim de jogo, Santinha tricampeão.
Fonte - GE-PE
(Fotos: Antônio Carneiro / Pernambuco Press)
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