Morre aos 75 anos jornalista Joelmir Beting
Jornalista estava internado desde outubro no Hospital Albert Sabin, em São Paulo
Faleceu no início da madrugada desta quinta-feira (29) o jornalista
Joelmir Beting, 75 anos, que estava internado no Hospital Israelita
Albert Einstein, em São Paulo, desde o dia 22 de outubro. No último
domingo (25), ele sofreu um acidente vascular encefálico hemorrágico
(AVC).
Joelmir atuava como comentarista de economia no grupo
Bandeirantes desde 2004, já em sua segunda passagem, e tinha mais de 55
anos de carreira. Nesta quarta-feira (28), o Hospital Albert Einstein
havia informado que o jornalista estava em coma irreversível.
Nascido em Tambaú, interior de São Paulo, Beting começou a estudar
sociologia em 1957, na Universidade de São Paulo (USP) para fazer
carreira no jornalismo. Netse mesmo ano, iniciou carreira na editoria de
esportes.
Trabalhou na cobertura de futebol nos jornais “O
Esporte” e “Diário Popular” e também na rádio Panamericana, que
posteriormente virou Jovem Pan. Em 1962, deixou o jornalismo esportivo
pelo econômico e em 1968, tornou-se editor de economia do jornal “Folha
de S.Paulo”.
Joelmir Beting ainda passou pelo O Estado de
S.Paulo, nas rádios Bandeirantes, CBN, Jovem Pan e Gazeta, além das
redes de TV Bandeirantes, Gazeta, Record e Globo.
Em 2003, foi
centro de uma polêmica ao aceitar convite do Bradesco para participar
de uma campanha publicitária. Os jornais onde ele mantinha coluna, O
Estado de S. Paulo e O Globo, consideraram a prática incompatível com o
exercício de jornalista e suspenderam a publicação de sua coluna diária.
No dia 4 de dezembro daquele mesmo ano, Joelmir publicou um
artigo intitulado "Posso falar?", em que deu explicações acerca do
episódio, alegando que o produto que vendia aos jornais era "um produto
isolado, tido como de boa qualidade e isento" e também disse que "o
jornalismo não deveria se envergonhar da publicidade".
Na
entrevista à Imprensa em julho de 2012 Beting disse que já tinha
comunicado à época que iria deixar de escrever as colunas nos jornais,
por estar "sobrecarregado". Ainda assim, a coluna continousendo
distribuída pela Agência Estado para cerca de 30 jornais até janeiro de
2004, quando resolveu suspendê-la depois de 34 anos.
Desde o
episódio do Bradesco até a sua morte, Joelmir se dedicou
prioritariamente ao rádio e à TV, além de sua agenda de palestrante e
debatedor de assuntos macroeconômicos.
Do NE10
Joelmir atuava como comentarista de economia no grupo Bandeirantes desde 2004, já em sua segunda passagem, e tinha mais de 55 anos de carreira. Nesta quarta-feira (28), o Hospital Albert Einstein havia informado que o jornalista estava em coma irreversível.
Nascido em Tambaú, interior de São Paulo, Beting começou a estudar sociologia em 1957, na Universidade de São Paulo (USP) para fazer carreira no jornalismo. Netse mesmo ano, iniciou carreira na editoria de esportes.
Trabalhou na cobertura de futebol nos jornais “O Esporte” e “Diário Popular” e também na rádio Panamericana, que posteriormente virou Jovem Pan. Em 1962, deixou o jornalismo esportivo pelo econômico e em 1968, tornou-se editor de economia do jornal “Folha de S.Paulo”.
Joelmir Beting ainda passou pelo O Estado de S.Paulo, nas rádios Bandeirantes, CBN, Jovem Pan e Gazeta, além das redes de TV Bandeirantes, Gazeta, Record e Globo.
Em 2003, foi centro de uma polêmica ao aceitar convite do Bradesco para participar de uma campanha publicitária. Os jornais onde ele mantinha coluna, O Estado de S. Paulo e O Globo, consideraram a prática incompatível com o exercício de jornalista e suspenderam a publicação de sua coluna diária.
No dia 4 de dezembro daquele mesmo ano, Joelmir publicou um artigo intitulado "Posso falar?", em que deu explicações acerca do episódio, alegando que o produto que vendia aos jornais era "um produto isolado, tido como de boa qualidade e isento" e também disse que "o jornalismo não deveria se envergonhar da publicidade".
Na entrevista à Imprensa em julho de 2012 Beting disse que já tinha comunicado à época que iria deixar de escrever as colunas nos jornais, por estar "sobrecarregado". Ainda assim, a coluna continousendo distribuída pela Agência Estado para cerca de 30 jornais até janeiro de 2004, quando resolveu suspendê-la depois de 34 anos.
Desde o episódio do Bradesco até a sua morte, Joelmir se dedicou prioritariamente ao rádio e à TV, além de sua agenda de palestrante e debatedor de assuntos macroeconômicos.
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