A professora Karina Pereira da Silva, ex-gestora da Escola Municipal Pio XII do Junco e atualmente lecionando o 2º Ano do Ensino Fundamental na Escola Municipal Nossa Senhora de Fátima do Diogo, em Casinhas, participou da aplicação da Pesquisa Alfabetiza Brasil, ocorrida ontem, terça-feira (18.04), no Centro Universitário UniFBV, em Recife.
SOBRE A PESQUISA
O Ministério da Educação (MEC), por meio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), aplica, desde 15 de abril, a pesquisa Alfabetiza Brasil, que deve dar suporte a políticas do Ministério para combater o analfabetismo escolar. O objetivo é estabelecer os parâmetros de um estudante alfabetizado, observando as habilidades e competências uma criança precisa dominar ao final do 2º ano do ensino fundamental.
A pesquisa fará um levantamento com 341 professoras alfabetizadoras de todo o Brasil. Esse grupo fornecerá subsídios para definir um padrão a ser utilizado no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), no sentido de estipular o percentual de estudantes alfabetizados até o final do 2º ano do ensino fundamental.
DIÁLOGO NACIONAL
Devido a questões logísticas, as aplicações serão concentradas em cinco capitais-sede. A primeira será na região Centro-Oeste, em Brasília (DF), onde está prevista a consulta a 44 docentes. Em seguida estão o Sudeste, com aplicação em São Paulo (SP), para 55 participantes; o Nordeste, em Recife (PE), para 110 professoras; o Sul, em Porto Alegre (RS), que contará com 44 docentes; e, por fim, no Norte, em Belém (PA), com a participação de 88 profissionais.
O Inep apresentará tarefas elaboradas com referência nas habilidades esperadas de alunos do 2º ano do ensino fundamental em língua portuguesa, considerando a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). As docentes deverão responder à pesquisa com base em sua experiência profissional, considerando se estudantes alfabetizados são capazes de realizar as tarefas apresentadas.
PRÓXIMOS PASSOS
Os resultados serão debatidos durante a
aplicação da pesquisa, com as professoras participantes. As informações se
somarão a outras evidências, como parâmetros psicométricos, matriz e escala da
avaliação, em um painel de especialistas, com previsão de publicação para maio.
O Inep indicará, então, a linha de corte nacional para a alfabetização na idade
certa.
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