A enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, se tornou a primeira brasileira a receber neste domingo (17), uma dose da vacina Coronavac. Mônica trabalha há oito meses na linha de frente do combate ao coronavírus no Hospital Emílio Ribas, em São Paulo. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial da vacina CoronaVac e da vacina da Universidade de Oxford/AstraZeneca. É a primeira vez que a Anvisa concede a autorização para o uso emergencial de imunizantes.
A aprovação em caráter emergencial das vacinas foi garantida por unanimidade. Os cinco diretores que compõe a Diretoria Colegiada da agência votaram a favor do uso emergencial. A decisão do uso emergencial passa a valer assim que houve comunicação oficial com o laboratório. Não há necessidade de publicação no Diário Oficial da União. O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, convocou uma coletiva de imprensa ao final da reunião da Anvisa para anunciar detalhes sobre o plano de imunização, cujo início ainda não foi definido.
A aprovação ocorre em meio a um ressurgimento da doença, com saldos
diários de mais de 1.000 mortes no país e uma situação dramática em Manaus,
capital do Amazonas, com relatos de mortes de pessoas por falta de oxigênio em
hospitais lotados. Também tem como plano de fundo um cabo-de-guerra entre o
presidente Jair Bolsonaro e o governador de São Paulo, João Doria, que disputam
a liderança no início da campanha de vacinação neste país de 212 milhões de
habitantes.
Do Diário de Pernambuco
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