Largaram bem: Bruno Marques e Juliana de Chaparral avançam como apostas sólidas nas eleições 2026

 Dois nomes têm chamado atenção no xadrez político de Pernambuco para o pleito de 2026: Bruno Marques, no campo estadual, e Juliana de Chaparral, no federal. Ambos têm estruturado pré-candidaturas com movimentações acima da média, explorando apoios regionais e capitalizando vínculos políticos consolidados. Não se trata apenas de pré-candidatos em ascensão, mas de projetos que começam a ser tratados como viáveis por atores tradicionais do jogo.

Filho do prefeito de Petrolândia, Fabiano Marques, o médico Bruno Marques vem consolidando apoios em ritmos pouco usuais para um estreante. Recebeu adesão do prefeito de Solidão, Mayco de Farmácia, de vereadores de Buíque e amplia presença em áreas como o Sertão do Pajeú, Arcoverde e Agreste Meridional. A entrada iminente no PSB deve reforçar sua presença institucional e ampliar o campo de alianças para a disputa por uma vaga na Assembleia Legislativa. Nos bastidores, lideranças regionais já tratam Bruno como peça em construção para futuras lideranças do interior.

Já no campo federal, Juliana de Chaparral, prefeita de Casinhas, é hoje considerada um dos nomes mais bem posicionados para a disputa por uma cadeira na Câmara dos Deputados. Com gestão bem avaliada e capital político fortalecido na Mata Norte e Agreste, ela tem feito movimentos cirúrgicos para além da sua base. Ela vem posicionado sua pré-candidatura num campo mais amplo, mirando representação de grupo e não apenas de reduto. Sua articulação, nos bastidores, também tem contado com a participação ativa do marido, o ex-deputado e atual prefeito de Surubim, Cleber Chaparral.

As duas pré-candidaturas se destacam não apenas pela capilaridade, mas pela lógica de ocupação política antecipada. Em Pernambuco, onde os projetos muitas vezes ganham corpo às vésperas das convenções, tanto Bruno quanto Juliana operam fora do compasso tradicional: estruturam base, organizam alianças e se inserem no debate regional com planejamento. O que está em jogo, ao que parece, vai além do mandato: é um movimento de construção de novos polos de influência política no interior do estado.

Reportagem: Fala PE