LONDRES, REINO UNIDO (FOLHAPRESS) - A ex-presidente Dilma Rousseff (PT)
disse que se arrepende de ter assinado a lei que criou a delação premiada.
Segundo ela, a lei acabou virando uma arma de exceção.
"Infelizmente eu assinei a lei que criou a delação premiada. Por que
infelizmente? Porque ela foi assinada genericamente, sem tipificação exaustiva.
E a vida mostrou que sem tipificação exaustiva, ela poderia virar uma arma de
arbítrio, de absoluta exceção. Quem assinou? Quem fez as leis? Foi alguém de algum
outro partido político? Não, foi o meu partido, porque fui eu que
assinei", declarou.
A declaração foi dada no sábado (5) durante sua participação no Brazil
Forum UK, seminário criado por estudantes brasileiros no Reino Unido, sediado
na Universidade de Oxford. A petista falou por mais de uma hora e depois
respondeu às perguntas da plateia.
ELEIÇÕES
A ex-presidente afirmou também que seu partido não discute plano B para a
candidatura à Presidência de Lula, condenado em segunda instância na Lava Jato
e preso desde o dia 7 de abril.
A petista ressaltou que não vai discutir um plano B nem oferecer outro
candidato. "Lula é inocente. Não é que não há provas, a verdade é que não
há crime. Nos enfraqueceria se ele não for candidato a presidente nas próximas
eleições. Nós iremos sustentar a posição de inocência do Lula. Não cabe a um
inocente ser retirado. Não vamos tirá-lo das eleições de 2018. Se ele
participar, ele ganha", afirmou.
Cassiano Rosário/Futura Press
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