BLOG DO EDINHO SOARES: FILHO DE LULA É ALVO DA POLÍCIA FEDERAL

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

FILHO DE LULA É ALVO DA POLÍCIA FEDERAL

(Foto: Reprodução)
A Polícia Federal, o Ministério Público Federal, a Receita Federal e a Corregedoria do Ministério da Fazenda deflagraram na manhã desta segunda-feira, 26, mais uma fase da Operação Zelotes, que investiga um esquema de fraudes nos processos em julgamento no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Foram cumpridos 33 mandados judiciais em quatro Estados.

Entre os locais escolhidos pelos agentes está a empresa de marketing esportivo LTF, do filho do ex-presidente Lula, Luis Claudio Lula da Silva. De acordo com as autoridades, a empresa possui ligações com a consultoria Marcandes e Mautone, também investigada na Zelotes. 

Dezesseis auditores fiscais, onze analistas tributários e cerca de cem policiais federais deram cumprimento aos mandados. A nova etapa da operação aponta que um consórcio de empresas, além de promover a manipulação de processos e julgamentos dentro do Carf, também negociava incentivos fiscais a favor de empresas no setor automobilístico.

De acordo com a Receita Federal, foram três mandados de prisão preventiva, nove de busca e apreensão e dois de condução coercitiva no Distrito Federal. Em São Paulo, foram dois de prisão preventiva, oito de busca e apreensão e quatro de condução coercitiva. Houve ainda um mandado de prisão preventiva, um de busca e apreensão e dois de condução coercitiva no Piauí, além de um de condução coercitiva no Maranhão.

Segundo a Receita, as provas indicam provável ocorrência de tráfico de influência, extorsão e corrupção de agentes públicos para que uma legislação benéfica a essas empresas fosse elaborada e posteriormente aprovada.

A Operação Zelotes foi deflagrada no dia 26 de março deste ano com o objetivo de desarticular organizações criminosas que atuavam junto ao Carf. Entre os crimes investigados estão tráfico de influência, corrupção passiva, corrupção ativa, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

Reportagem/Bernardo Caram -Estadão

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