BLOG DO EDINHO SOARES

A precariedade na Saúde de Orobó
A maior riqueza que uma pessoa pode ter é a saúde, o melhor trabalho que um prefeito poderia fazer por uma cidade é oferecer ao seu povo uma saúde de qualidade.
Orobó completará agora em setembro, 83 anos de emancipação política, isso significa que há 83 anos Orobó se tornou independente da Cidade de Bom Jardim na qual Orobó fazia parte, mas será mesmo que somos totalmente independentes de Bom Jardim? Eu creio que pelo menos na saúde não somos independentes, pois a falta de medico em nossa cidade faz com que o nosso povo migre para Bom Jardim em busca de atendimento medico, já que o único hospital de Orobó não tem médicos e nem materiais e os postos de saúde só existem mesmo os prédios porque atendimento que é bom não existe.

Recentemente em Orobó aconteceu um caso muito lamentável com Rita Maria da Conceição uma Senhora de 80 (oitenta) anos, que teve inicio de infarto e uma AVC (Acidente Vascular Cerebral), ela foi socorrida as pressas pelo seu neto Fidelis Oliveira e levada para o Hospital Severino Távora para um possível atendimento medico, chegando lá o que aconteceu? Simplesmente ele foi informado que não havia medico no Hospital e que deveria ser levada para outra cidade, depois de receber esta lamentável noticia ele recebeu mais uma que o deixou indignado, ao precisar de uma ambulância para levá-la até a cidade mais próxima, ou seja, Bom jardim, não tinha ambulância disponível naquele momento pois Orobó não tem ambulância suficiente para atender a demanda das ocorrências, sendo assim o neto dessa senhora conseguiu uma Toyota na qual a levou até outro hospital para ser atendida, vale ressaltar que Toyota não é carro adequado para transportar uma pessoa entre a vida e a morte, e vale lembrar também que depois que Senhora Rita Maria foi para o Hospital de Bom Jardim a ambulância chegou ao Hospital Severino Távora em Orobó e imediatamente seguiu viajem para Bom Jardim para fazer a transferência da Senhora Rita Maria para o Hospital da restauração no Recife, na qual o motorista mostrou muita eficiência em sua agilidade e atendimento. Existe outro caso em que um paciente estava com uma forte dor no peito e procurou o hospital para ser atendido só que dessa vez ele conseguiu o atendimento, sorte dele não é? Errado!!! O medico profissional que estava de plantão indicou para ele um remédio chamado diazepam, isso mesmo, ele estava com uma dor no peito e o medico indicou um remédio controlado mostrando assim a falta de profissionalismo dele e os erros de contratação dos profissionais para nossa cidade. Esses são alguns casos nos quais chegam até nós, imaginem os casos ocultos...
Para dizer que tudo ta bom de mais é preciso fazer uma boa avaliação, não adianta dizer, tem que fazer e apresentar para o povo uma melhor qualidade de vida.
Postado por Orobó News.