Derrotado por Jarbas Vasconcelos em 1998 e 2002, o PSB liderado pelo ex-governador Miguel Arraes passou o bastão para o então deputado federal Eduardo Campos, que ascendeu à condição de ministro de Ciência e Tecnologia e em 2006 garantiu a volta do partido ao comando de Pernambuco, onde se encontra até hoje após quatro eleições estaduais. Essa mudança de atores foi mantida com Geraldo Julio em 2012 e Paulo Câmara em 2014, dois jovens técnicos à época que faziam bons trabalhos em suas respectivas secretarias e conseguiram se eleger prefeito e governador, respectivamente. Em 2020, mais uma vez o PSB se reinventou e emplacou o jovem João Campos na Prefeitura do Recife.
Para um deputado federal e presidente de partido da oposição em reserva,
caberá ao grupo fazer a mesma renovação de quadros, haja vista que os
candidatos derrotados eram as mesmas caras em disputas majoritárias recentes.
Ele sublinha que apesar de reconhecer a legitimidade de Anderson Ferreira e
Raquel Lyra disputarem o governo de Pernambuco, é chegada a hora de copiar o
PSB e apostar em Miguel Coelho para a tentativa ao Palácio do Campo das
Princesas em 2022. O prefeito de Petrolina tem apenas 30 anos e seria uma cara
nova para enfrentar o poderio político e eleitoral do PSB no próximo ano.
Ele prossegue avaliando que Miguel não tem absolutamente nada a perder
sendo candidato a governador, e que poderá ser forjado em 2022 como a principal
liderança da oposição, ainda que não vença a disputa. O parlamentar acredita
que é a hora de apostar no novo para poder ter resultado diferente do que a
oposição teve nas vezes em que enfrentou o PSB, e o único que preenche todos os
requisitos, segundo ele, é o prefeito de Petrolina.
Reportagem: FOLHA DE PERNAMBUCO - Edmar Lyra
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