Os servidos do Departamento
Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE) estão suspensos por tempo
indeterminado a partir desta segunda-feira (13). De acordo com o sindicato dos
servidores do órgão, a categoria deflagrou a greve que tinha sido decretada
durante assembleia realizada na quarta-feira (8).
De acordo com o sindicato,
ficarão suspensos os serviços na sede, na Iputinga, na Zona Oeste do Recife,
nos shoppings centers e nas circunscrições de trânsito (Ciretrans) do interior.
Haverá expediente do Detran-PE apenas nas unidades do Expresso Cidadão, uma vez
que lá atuam servidores de outras secretarias.
O presidente do sindicato,
Alexandre Bulhões, informou, por telefone, nesta segunda, que a categoria cobra
itens pendentes da pauta de reivindicações entregue ao governo do estado em
2015 e em 2016. Um dos principais pontos é a questão relativa ao plano de saúde
dos mais de 1.300 servidores.
Bulhões relata que uma medida
emergencial foi adotada pelo Detran no ano passado, mas o plano de saúde, de
forma provisória, vence em março. “A licitação definitiva teve problemas que
foram apontados pelo Tribunal de Contas do estado (TCE-PE) e ainda estão
pendentes”, afirma.
Além disso, a categoria cobra o
pagamento de uma gratificação de forma extensiva a todos os trabalhadores.
“Quartenta pessoas que trabalham na sede do Detran recebem esse dinheiro e o
governo tinha prometido isonomia, mas até agora estamos esperando”, comentou.
Bulhões também fala em
reivindicações de reposição de perdas salariais de 27% e reajuste no valor do
tíquete refeição, que deveria ser de R$ 600.
Outras greves
Em 2016, os servidores do
Detran-PE realizaram várias greves. Em 28 de agosto, houve redução dos serviços
na sede. No dia 11 deste mês, os servidores do Detran-PE fizeram uma
paralisação e só voltaram ao trabalho cinco dias depois. Eles reivindicavam a
revisão dos termos de contrato do plano de saúde.
No dia 8, houve paralisação de
expediente pela manhã. No dia 3, a categoria cruzou os braços por 24 horas.
Todos os atos tiveram como objetivo exigir alterações no plano de saúde. Em
março, os servidores fizeram uma greve de pouco mais de um mês. Na época, a
categoria exigiu aumento do valor do tíquete-refeição.
Em março, teve início a grave de
maior duração em 2016. O movimento só foi encerrado depois de mais de um mês.
Na época, o presidente do sindicato, Alexandre Bulhões, informou que a
categoria elaborou, em parceria com a presidência do órgão, um calendário
especial para fazer a reposição dos dias parados e evitar mais prejuízos aos
usuários.
Reportagem/Pernambuco Conectado
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