CASAIS SÃO PRESOS COM R$ 5 MIL LOGO APÓS PRATICAREM GOLPE EM GARANHUNS

Dois casais foram presos por suspeita de praticar o golpe chamado "saidinha de banco" em Garanhuns e outros municípios do Agreste pernambucano. Eles foram detidos por policiais à paisana, nesta quarta-feira (7), quando teriam terminado uma investida e obtido R$ 5 mil reais de uma vítima nesta cidade. À polícia, informaram que um casal é de Natal e o outro é de Parnamirim, ambos no estado do Rio Grande do Norte.
Com os quatro, foram apreendidos ainda um carro com malas - o que para a polícia indica que fugiriam após o golpe - e 50g de maconha. Eles foram autuados por estelionato, formação de grupo criminoso e associação para o tráfico de drogas, segundo nota enviada pela 1ª Delegacia de Polícia Civil de Garanhuns. Os homens devem ser encaminhados à cadeia local e as mulheres para a Colônia Feminina Penal de Buíque, também no Agreste do estado.
Detalhes
Os nomes dos suspeitos não foram divulgados porque a polícia investiga se os documentos apresentados são verídicos. Já as fotos tiveram veiculação autorizada para que possíveis vítimas os identifiquem e prestem queixa naquela delegacia, que fica na Avenida Dantas Barreto, número 150, no Centro da cidade. Igualmente, estão disponíveis os telefones (87) 3761-8460/ 8461.
Também de acordo com a nota enviada, "o golpe consiste em 'derrubar' um envelope bancário, com algumas cédulas dentro, além de cheque e nota promissória; a vítima, agindo de boa fé, chama o envolvido e diz que caiu do bolso o referido envelope. Os elementos convencem a vítima a receber um "prêmio" (inexistente) por sua honestidade, momento em que fogem levando a bolsa da vítima. O setor de investigação apura golpes dessa natureza há cerca de um ano, logrando êxito na data de hoje".
A Polícia Civil também comunicou que, além de se apropriarem do dinheiro das vítimas, os casais são suspeitos de utilizar cartões de crédito. Uma das vítimas relatou que compras foram realizadas em nome dela na cidade de Caruaru. Cerca de 50 casos desses tipos estão registrados na 1ª Delegacia Civil em dois anos e as investigações devem apontar em quais deles os suspeitos teriam participação.
G1Caruaru