Quem circula por Brasília sabe de cátedra o que constato nesta coluna: Lula já não é mais aquele político sábio, sedutor e que tinha um verdadeiro estômago de elefante para engolir sapos. Perdido, viajando sem cessar pelo mundo, enquanto nada acontece no Congresso, faz um governo sem rumo, afobado e atabalhoado. Um governo sem propostas. Montou um arcabouço fiscal que garante um mínimo de despesas sem certeza de receitas para fechar a conta.
Ao invés de promover um governo de união, erradamente insiste em polarizar com o ex-presidente Bolsonaro levando o País a assistir a um terceiro turno, com graves consequências no plano econômico. Na política, território que sempre foi ninja, se confronta com o Congresso, sofrendo derrotas, como a reprovação dos decretos que mexem com marco do saneamento, e depois com uma ação no Supremo contra a Eletrobrás, dois instrumentos inadequados para implementar mudanças em leis votadas recentemente.
Os partidos que formam hoje a "base do
governo", se é que isso existe, estavam presentes nas duas votações e
foram derrotados. Importa é desfazer iniciativas de governos passados
independentemente dos inegáveis benefícios que trouxeram, como é flagrante no
caso do saneamento. Nada justifica mudar as regras atuais. O caso da Eletrobrás
é escandaloso. Não há qualquer elemento de inconstitucionalidade da lei. Ouso
dizer que se trata de uma litigância de má-fé – para não usar um termo mais
chulo: molecagem. O STF deveria devolver a ação por falta de fundamento
jurídico e mostrar que aqui contratos não mudam ao sabor do governo.
Reportagem: Blog do Magno Martins
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.