Sobre a causa da saída da bancada de apoio ao prefeito Zé Martins (sem partido), a odontóloga declarou que foi “escanteada”. “Na verdade, eu não rompi com o prefeito, ele que rompeu comigo. Eu fui escanteada”, disse a parlamentar, ao também detalhar que pessoas ligadas ao ciclo dela foram desligadas da gestão. “Chegou ao ponto de ele tirar as pessoas ligadas a mim e a ele, que trabalhamos junto com ele. Duas campanhas que eu estava com ele. Chegou o momento de ficar insustentável”, completou.
Amélia, que no começou da atual legislatura pediu licença para assumir a Secretaria de Saúde, retornando meses depois ao Poder Legislativo, afirmou que fará uma oposição equilibrada. “Algumas coisas da oposição estou apoiando, inclusive esse pedido de explicações do dinheiro do precatório. Quero fazer uma oposição responsável e ética. Quero continuar como vereadora, fazendo esse papel de oposição dentro da ética e da responsabilidade com o povo”, pontuou.
Questionada sobre adesão a outros grupos
políticos, ela falou que não há definição. “Em relação à campanha de prefeito,
eu ainda não tenho posição. Ainda está longe e está tudo muito recente”,
ressaltou Joanna, que está no segundo mandato. A odontóloga sempre esteve na
base política de Zé Martins, apoiando o próprio gestor em eleições anteriores,
assim como candidatos apresentados por ele. Mas, com a recente decisão, Amélia
e Martins passam a caminhar politicamente em caminhos diferentes.
Reportagem: Blog do Agreste
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