A prefeita de Casinhas, Juliana de Chaparral (UB), aparece com uma aprovação recorde em seu segundo ano de gestão. A soma dos percentuais que consideram seu governo bom e ótimo atinge 77%. Quando os entrevistados respondem a perguntam se aprovam ou desaprovam, chega a quase 90%, exatos 89,7%. O levantamento é do Instituto Opinião, de Campina Grande (PB), que quis saber também o que a população já pensa também em relação às eleições de 2024.
Se as eleições fossem hoje, Juliana ganharia com folga de todos os seus adversários. Frente ao ex-prefeito João Camelo (PSB), ela venceria com 63% dos votos e o socialista teria apenas 4,7%. Já se o seu adversário fosse Rosineide Barbosa (PP), Juliana teria 77% dos votos contra 9%. No cenário que entram a prefeita e seus dois prováveis adversários, Juliana teria 72,4% dos votos, João Camelo 9% e Rosineide 5%. Brancos e nulos somam 3,3% e 10,3% se apresentam indecisos.
No quesito rejeição, Camelo lidera. Entre os entrevistados, 17,3% disseram que não votariam nele de jeito nenhum, seguido de Rosineide, com 13,3%. Apenas 7% disseram que não votariam em Juliana de jeito nenhum. Casinhas é bem próxima a Surubim e há especulações de que Juliana poderia sair candidata a prefeita na terra da capital da vaquejada. Só que 63% dos entrevistados disseram que não aprovam sua transferência de domicílio para disputar em Surubim.
O que pode, aliás, abrir uma brecha para o seu marido, o deputado eleito Cléber Chaparral, o Chaparral, também do União Brasil, disputar a Prefeitura de Surubim. Na eleição passada, Chaparral foi o segundo mais votado para a Assembleia Legislativa, com 7.606 votos, abaixo apenas de Rodrigo Farias (PSB), que teve 8.152 votos. Mas será que Chaparral trocaria a Alepe pela Prefeitura de Surubim?
AVALIAÇÃO DA GESTÃO
Juliana fechou seu segundo ano de gestão em alta no município de Casinhas, que fica ao lado de Surubim, no Agreste Setentrional. A soma dos que acham seu governo bom e ótimo é de 77%. Quando o julgamento é mais objetivo, entre os que aprovam ou desaprovam, a avaliação positiva sobe para 89,7%, enquanto que as que acham negativa somam apenas 5%. Dos entrevistados, apenas 5,3% não quiseram se manifestar.
Estratificando a pesquisa, a prefeita tem suas maiores taxas de aprovação entre os eleitores na faixa etária acima de 60 anos (93,2%), entre os eleitores com grau de instrução até a nona série (92,5%) e entre os eleitores com renda até dois salários mínimos (91,1%). Por sexo, 91,2% dos homens aprovam e entre as mulheres o percentual é de 88,6%.
Por localidades, Juliana consegue manter a marca de 100% de aprovação em Areia de Chatinha, Beringué, Catolé de Mitonho, Catolé de Napoleão 1, Catolé de Napoleão 2 e 3 e Chatinha de Baixo, todos na zona rural. Nas demais localidades rurais, são os seguintes percentuais: Baixa de Oratório (66,7%), Bengalas I (40%), Bengalas II (40%), Cachoeira (85,7%) e São Domingos (83,3%).
E ainda: Chatinha de Cima (87,5%), Diogo (100%), Fundão de Baixo (100%), Fundão de Cima (100%), Gado Bravo (75%), Gruta Funda de Cima (83,3%), Fruta Funda de Baixo (100%), Junco (93,7%), Lagoa de Pedra (82,4%), Lagoa do Porco (50%), Lagoa Estreita (83,3%), Montado de Baixo (100%), Montado de Cima (86,7%), Muquém (100%), Oratório (87,5%), Riacho da Vaca (100%), Serra do Canto (100%), Serra Verde 1 (100%), Serra Verde 2 (85,7%), Varjão (100%), Vert. Heráclio (83,3%), Vila Chéus (100%) e Vila Nova (93,3%).
Na zona urbana, por fim, a gestão da prefeita Juliana Chaparral tem aprovação de 71,4% no Centro, 92,3% no Alto Santa Cruz e 92,9% em Vila Feliz.
A pesquisa foi a campo entre os dias 14 e
15 deste mês, sendo aplicados 300 questionários. O intervalo de confiança
estimado é de 90,0% e a margem de erro máxima estimada é de 4,7 pontos
percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da
amostra. A modalidade de pesquisa adotada envolveu a técnica de Survey, que
consiste na aplicação de questionários estruturados e padronizados a uma
amostra representativa do universo de investigação. Foram realizadas
entrevistas pessoais (face a face) e domiciliares.
Reportagem: Blog de Magno Martins
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