Ex-prefeito de Petrolina, no Sertão pernambucano e ex-candidato a governador, Miguel Coelho (UB) deve ser um dos escolhidos pela governadora eleita Raquel Lyra (PSDB) para integrar o seu secretariado a partir de janeiro do próximo ano. O ex-gestor ainda não teve a sua pasta divulgada, mas onde assumir deverá ser vitrine para o secretariado da tucana, tendo em vista que quem dá visibilidades para as ações é quem ocupa a vaga e não o oposto.
Com a liderança conquistada no estado durante a campanha, Miguel tem credenciais para assumir qualquer secretaria estadual se considerarmos a sua dedicação e competência demonstrada por onde passou. Além de transformar positivamente a cidade de Petrolina na sua administração, que durou 6 anos, ele também foi um deputado estadual atuante quando esteve na Casa de Joaquim Nabuco.
A família Coelho sempre foi um núcleo de poder no Sertão pernambucano. A primeira figura notória da família a exercer domínio no Vale do São Francisco foi Clementino de Souza Coelho (1885-1952), latifundiário e industrial reconhecido como "chefe político" de Petrolina e região. Sua família com bases políticas fez com que seu pai, o senador Fernando Bezerra Coelho, construísse um poder de articulação dentro do Congresso Nacional no período em que foi líder do governo Jair Bolsonaro (PL) na Casa Legislativa e ministro no governo Dilma (PT). Além disso, seu irmão, Fernando Filho (UB) é outra pessoa influente na capital federal. Atuou como ministro de Minas e Energia e é um parlamentar atuante e articulado.
No cenário local, outro irmão de Miguel, o
deputado estadual Antônio Coelho (UB) pode ser uma das vozes do governo Raquel
na Assembleia Legislativa (Alepe). Ele exerce o cargo de líder da oposição ao
governo Paulo Câmara (PSB) e tem bom trânsito entre seus colegas graças ao
diálogo, marca da família Coelho.
Por/Alberes Xavier
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