Se existe um deputado com um trabalho de aporte enorme por todo o Estado, esse nome é Fernando Filho (União Brasil). O primogênito do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) é, seguramente, o parlamentar que mais trouxe recursos financeiros para Petrolina e toda a região em todos os tempos. Isso se falando em emendas individuais, de bancada ou por sua influência política em Brasília.
De trabalho arrojado, divulgação mínima e estilo discreto, Fernandinho – como também é conhecido entre os amigos e correligionários – foi o principal alicerce de toda a vida política do irmão Miguel Coelho (pré-candidato a governador). Foi dele a iniciativa de lançar o irmão deputado, prefeito e foi decisivo na montagem do projeto de Miguel ao Governo de Pernambuco. Engana-se quem pensa que o irmão mais velho se ressente por não ser ele o protagonista nesse momento. O trabalho de bastidores, estratégia ou organização é desempenhado com cuidado e entrega total.
Em Brasília é comum que se formem rodas em sua volta, pela capacidade de aglutinação e desenvoltura na capital federal. De aposta no primeiro mandato, Fernando Filho se mostrou um articulador nato e conseguiu o respeito até de personagens da oposição. Era a mesma dúvida que se tinha quando assumiu o Ministério de Minas e Energia, e rapidamente entendeu o processo, ganhou o respeito do mercado, a confiança do pessoal do setor e foi vital para o aprimoramento de um ministério que passava por um momento de descrédito.
O parlamentar agora vai tentar o quarto mandato na câmara federal. Nas eleições anteriores, sacrificou diversas bases em prol de um projeto maior com o seu pai no Senado e o irmão mais novo, Antonio Coelho (UB), que ingressava na política. Mas dessa vez espera uma eleição tranquila e divide o seu momento acompanhando o projeto de Miguel, sem perder o olhar em suas bases, que podem lhe garantir uma votação tranquila.
Foi ainda Fernando Filho quem bancou o nome
de Simão Durando Filho (UB) como vice na chapa do irmão prefeito, para que este
assumisse o governo municipal quando Miguel decidisse sair para a disputa
majoritária no Estado. O novo prefeito de Petrolina se sente no dever de ajudar
Fernandinho a ter uma votação histórica na maior cidade do sertão.
Reportagem: Folha de Pernambuco - Carlos
Britto
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