A pastora Zélia Ribeiro pediu que as
pessoas parassem de divulgar o vídeo e diz que honrou a palavra de Deus
"Em nome de Jesus eu peço
perdão, desculpas pelo vídeo", disse a pastora
Após o vazamento e a repercussão negativa
do vídeo nas redes sociais em que uma pastora de uma igreja evangélica de
Botucatu, no interior de São Paulo, aparece quebrando a imagem de Nossa Senhora
Aparecida e de santos católicos com um martelo, a pastora Zélia Ribeiro pediu
desculpas, mas disse que não estava arrependida da ação.
Em entrevista a uma rádio local, a pastora
da igreja evangélica Aliança com Deus/Ministério afirmou que se arrependeu pela
divulgação e pediu que as pessoas parassem de compartilhar o vídeo. "Em
nome de Jesus eu peço perdão, desculpas pelo vídeo. Como eu tenho Deus no meu
coração eu peço desculpas e peço que vocês parem. Porque sou seguidora da
palavra. Como seguidora da palavra, tenho que honrar a palavra do meu
Deus".
Após dizer que atingiu as imagens por ser
seguidora da palavra de Deus, ela citou um trecho da bíblia para justificar o
ato. "Ele diz no livro que 'não devemos fazer para nós nem imagens de
fundição e nem adorá-las'", se defendeu.
O perfil do Facebook da pastora foi excluído
nesta quinta-feira (12). Na entrevista, ela afirma que não teve a intenção de
viralizar negativamente as imagens. "Em nenhum momento eu pensei em
ofender o Brasil, mas você sabe como é a internet. Vocês sabem como é o
povo", contou.
O vídeo
As imagens teriam sido feitas na última
terça-feira (11), durante um culto da igreja evangélica Aliança com
Deus/Ministério Bariri, localizada na Zona Leste de São Paulo. O vídeo mostra a
pastora de joelhos, destruindo a imagem de Aparecida e de outros santos. Ela
pergunta se estão gravando e pede para os obreiros orarem enquanto atinge as
imagens.
O vídeo havia sido postado por adeptos da
igreja dirigida pela pastora, mas foi retirado em razão da repercussão. Outras
cópias, no entanto, já circulavam pelas redes sociais.
Crime
O Código Penal brasileiro tipifica como
crime "vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso",
prevendo pena de detenção de um mês a um ano, ou multa.
Do JC Online
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.