Governador Paulo Câmara assinou acordo
diante de secretários estaduais e executivos do laboratório, no Palácio do Campo
das Princesas.
O Complexo de Suape, em Ipojuca, na Região
Metropolitana do Recife, foi o local escolhido em Pernambuco para receber a
fábrica de medicamentos e uma central de distribuição da empresa Aché
Laboratórios Farmacêuticos. Os dois empreendimentos vão gerar 500 empregos
diretos e outros 2,5 mil indiretos, conforme anunciado pelo Governo Estadual e
pelo grupo paulista durante a assinatura do acordo no Palácio do Campo das
Princesas nesta sexta-feira.
A nova fábrica será instalada em uma área
de 250 mil m². As obras serão iniciadas no próximo ano, e a inauguração está
prevista para dezembro de 2018. Inicialmente serão investidos R$ 500 milhões,
valor divulgado pelo governo do estado como sendo o maior confirmado pela
iniciativa privada em Pernambuco neste ano.
“Os impactos para a economia pernambucana
ainda não foram calculados, mas são de muita relevância, inclusive pela
movimentação de mão de obra qualificada. Ao lado disso, temos a efetiva
instalação de uma indústria de alto valor tecnológico no estado”, ressaltou o
secretário de Desenvolvimento Econômico e presidente de Suape, Thiago Norões,
em entrevista ao G1 pelo telefone.
A produção da fábrica, que será a primeira
do grupo no Nordeste, abastecerá o mercado regional. Em 2021, quando a unidade
estiver em operação, a expectativa é de que a nova planta aumente a capacidade
produtiva do grupo paulista em cerca de 50%. “Além de atender o Norte e o
Nordeste, a planta que será instalada em Pernambuco será uma plataforma de
exportações da empresa”, informou Norões.
O projeto
A negociação para a instalação desses dois
empreendimentos no estado teve início em dezembro de 2015, quando o governador
de Pernambuco, Paulo Câmara, visitou a fábrica do grupo em Londrina (PR). A
empresa conta ainda com outros três complexos industriais, localizados em
Guarulhos (SP), São Paulo (SP) e Anápolis (GO).
De acordo com Thiago Norões, as licenças
necessárias para a implantação da fábrica e da central de distribuição estão em
andamento. “Está tudo caminhando bem. Os dois primeiros anos serão para a
execução das obras civis e mais 12 meses para atender às exigências
regulatórias, já que toda fábrica de farmacêuticos precisa ser certificada
junto à Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]”, finalizou o
secretário.
(Foto: Aluisio Moreira/Divulgação)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.