O receio de ver os filhos nascerem com
complicações provocadas pelas arboviroses (dengue, chikungunya e zika) tem
provocado dois fenômenos entre casais e mulheres que vivem em Pernambuco, com
destaque para o Recife e região metropolitana: a diminuição de gestações
planejadas e o aumento do número de abortos, após a identificação de
má-formações e doenças neurológicas em fetos.
De acordo com a Secretaria Estadual de
Saúde não há estatísticas oficiais sobre o tema, mas nos bastidores de
maternidades públicas e privadas o assunto tem chamado a atenção de médicos e
outros profissionais de saúde.
Para se ter uma ideia da dimensão da
preocupação de mulheres e casais, de acordo com dados dos boletins de rotina da
Secretaria Estadual de Saúde, em setembro de 2015 o número total de partos no
Estado - na rede vinculada ao Sistema Único de Saúde - foi de 8.918. Um ano
depois, em setembro deste ano, o total chegou a 6.627, o que significa uma
redução de 26%.
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