Foi um escândalo o que se viu em Sport e
Atlético-MG, 4 a 4, no último domingo (5), pelo Brasileiro. Culpa, em primeiro
lugar, da deslealdade de Robinho, e, em segundo, da incompetência do árbitro
Rodrigo Nunes de Sá, do Rio de Janeiro.
Os dois pênaltis que valeram gols para o
Galo não existiram de jeito nenhum. Só na imaginação fértil do jogador, para
encenar os lances, e na cabeça do apitador, que viu algo onde não teve nada e,
então, materializou as penalidades.
Fosse um esporte sério, controlado por
gente séria, e o confronto seria anulado. Sim, porque tudo que ocorreu após os
29 minutos, tempo do primeiro pênalti, acabou contaminado. Desdobramentos a
partir de uma ação inexistente, que desequilibrou tudo.
No primeiro pênalti, Durval escorregou e
Robinho aproveitou para se projetar sobre o corpo do zagueiro. O segundo foi
patético. Robinho entrou na área, Serginho RELOU nele e o atacante caiu como
tivesse sofrido um mal súbito.
Veja bem, há um equívoco comum nas análises
sobre pênaltis. É normal ouvir gente dizendo “houve contato”. Sim, mas é
preciso notar se foi o suficiente para derrubar. E, tem mais, o futebol é ou
não é um “esporte de contato”?
É triste ver, ainda, a convicção com que o
juiz assinala as infrações. Fica claro que, definitivamente, Rodrigo Nunes de
Sá não sabe o que é um pênalti. Alguém com esse nível de compreensão do jogo é
tão perigoso como um macaco portando uma metralhadora.
Por fim, uso Robinho como exemplo, mas
poderia enquadrar a maioria dos jogadores, de todos os times (vale para
Atlético, Coritiba e Paraná). Simulam adoidado. Criam um jogo que não existe.
Choram uma marcação num duelo, se beneficiam mais pra frente.
E, assim, o futebol vai vivendo de
fantasia. Da pior maneira possível.
Reportagem - André Pugliesi/Gazeta do Povo
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