Parlamentar disse que está "pesquisando" e "ouvindo a vontade do povo"
Nesta quarta-feira (30), durante uma entrevista concedida ao programa Folha Política, veiculado na Rádio Folha FM 96,7, o deputado estadual Cléber Chaparral (União Brasil) ressaltou que, embora sua decisão de participar da corrida eleitoral ainda não esteja totalmente definida, ele avalia a possibilidade a colocar seu nome à disposição para a Prefeitura de Surubim nas eleições de 2024. "A gente está sentindo o sentimento do povo. A gente precisa fazer pesquisa, a gente precisa saber se o povo quer tudo isso. Hoje, Surubim é a cidade que mais cresce em nossa região. Estão deixando uma grande herança para o próximo prefeito que vai assumir a cidade", declarou o parlamentar.
Confira a íntegra da entrevista:
Ele, que já foi prefeito do município de Orobó, Agreste do Estado, por dois mandatos, afirmou que apesar de "gostar da Assembleia", se identifica mais com o Executivo Municipal, por isso não descarta a possibilidade. Contudo, ele reconhece que os quase 67 mil votos de confiança que recebeu para seu cargo parlamentar, o trouxe a responsabilidade de levar ações para outras cidades que contribuíram para sua eleição. Segundo Chaparral, embora haja muitas variáveis a serem consideradas, ele está pronto para o eventual lançamento de sua candidatura, e anda preparando o terreno caso isso se concretize. "Não acredito em eleição em cima da hora. A política é uma construção, então temos que criar uma base sólida", afirmou.
O deputado também utilizou a ocasião para elencar os problemas que as Prefeituras, especialmente aquelas no Estado e na região Nordeste, têm enfrentado. Além disso, abordou a paralisação das atividades administrativas em diversos órgãos como forma de protesto devido à redução dos repasses do FPM (Fundo de Participação dos Municípios). "A situação dos prefeitos é muito difícil. Às vezes a responsabilidade é do Governo do Estado, mas o povo só joga para o município. A maioria dos municípios pernambucanos só vive de FPM, são poucos os que têm arrecadação própria. Do jeito que vai, os municípios vão quebrar e não vão ter como fechar as contas", explicou Chaparral.
Reportagem: Folha de Pernambuco
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