O resultado das urnas acendeu o sinal de alerta nos bastidores da gestão do prefeito de Machados, Juarez Rodrigues (Avante). Com a "máquina na mão", um batalhão de contratados e comissionados, além de cinco vereadores e diversos suplentes no grupo, conseguiu transferir 2.090 votos para o candidato a deputado estadual Davi Muniz (PSB). O resultado tornou o socialista majoritário na cidade, mas sem mandato para Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).
O segundo colocado na Terra da Banana, Cléber Chaparral (União), apenas com um grupo de militantes e sem "estrelas políticas", montado em curto espaço de tempo, conseguiu 1.902 votos, ou seja, uma diferença inferior a 200 votos. Além disso, o ex-prefeito de Orobó conseguiu chegar ao mandato de deputado estadual. Até próximo ao início da campanha eleitoral, o prefeito apoiava Chaparral, mas acabou mudando a escolha inicial e aderindo o nome de Muniz.
A considerada pequena diferença de votos tem sido o assunto mais comentado nas ruas e esquinas de Machados. Como os candidatos dos ex-prefeitos Cido Plácido (PL) e Argemiro Pimentel (PSB) não chegaram aos 800 votos, naturalmente, o grupo de apoio a Cléber Chaparral ganha força política para liderar a oposição machadense. Apoiado por Plácido, Joaquim Lira (PV) obteve 726 votos, enquanto Waldemar Borges (PSB), com a parceria de Pimentel, chegou a 705.
Uma fonte ligada ao deputado eleito disse
ao Blog do Agreste que os planos para 2024 começarão a ser traçados após o
segundo turno. Inclusive, já existem nomes do segmento empresarial em conversa
inicial para uma possível candidatura a prefeito, com o apoio de Chaparral.
"Sabemos que uma eleição começa quando a outra termina. E vamos com
competitividade e, o melhor, compromisso assumido com o povo", declarou a
fonte.
Reportagem: Blog do Agreste
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