O PSB de Pernambuco entrou na disputa para a sucessão do governador Paulo Câmara (PSB) em condições de favoritismo. Dentro do partido, havia o entendimento de que qualquer um que se candidatasse seria o próximo governador do estado.
Entretanto, os socialistas não observaram as particularidades do pleito de 2022 que o diferenciaram das eleições passadas. Em primeiro lugar, deveria ter sido levado em conta o próprio cansaço dos pernambucanos com um partido que está há 16 anos no poder. Além disso, também era evidente a rejeição ao atual governo, que não conseguiu resolver problemas cotidianos do estado, como a própria manutenção do Hospital da Restauração.
Confiante na vitória, o governador Paulo Câmara (PSB) escolheu seu sucessor com base na proximidade que mantinha com ele, para garantir seu quinhão de poder após a saída do cargo. Esse movimento levou um candidato desconhecido e pouco carismático a disputar o Governo de Pernambuco pela Frente Popular.
Mesmo com a maior estrutura dentre todos os candidatos, Danilo Cabral (PSB) está chegando no dia da eleição sem sequer saber se irá para o segundo turno. Nesse quesito, a diversidade de candidatos fortes na oposição também atrapalhou o PSB.
A última semana deve ser de desespero para os socialistas, que já vêem seus aliados históricos pulando para outros palanques. Fora isso, o PSB teve um plano de campanha de boca de urna frustrado e mais de um candidato está pedindo a impugnação da candidatura de Danilo por conta disso.
Desde o início, esta coluna apontou a
fragilidade da escolha do sucessor de Paulo Câmara. Parece que a previsão
aconteceu e tudo indica que o PSB estará fora do segundo turno na eleição de
2022.
Reportagem: Diego Lagedo/Pernambuco em
Pauta
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